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Julgamento do caso Charlie Hebdo volta a ser adiado na França

Tribunal de Paris vai realizar audiência no dia 30 de novembro, depois que o principal acusado do ataque terrorista deu positivo para covid-19

Internacional|Da EFE

Julgamento de terroristas é adiado novamente
Julgamento de terroristas é adiado novamente Julgamento de terroristas é adiado novamente

O julgamento dos acusados de cumplicidade com os terroristas que realizaram atentados contra a redação da revista Charlie Hebdo, em janeiro de 2015, foi adiado nesta segunda-feira (23) mais uma vez, em meio a conflito sobre a participação de maneira remota do principal acusado, que está com covid-19.

"O Tribunal de Paris ordena que a suspensão do processo seja prorrogada até segunda-feira, 30 de novembro", anunciou o presidente da corte, depois de apontar que o uso de videoconferência para o testemunho de Ali Riza Polat "não era necessário" neste momento.

A audiência, cuja sentença deveria ser anunciada no último dia 13, foi inicialmente suspensa no início do mês, após Riza Polat e outros réus apresentarem sintomas da covid-19. Na sequência, teve que ser adiada em várias ocasiões devido à persistência da infecção pelo novo coronavírus.

Reza Polat, que 35 anos e origem franco-tunisiana, é o único dos 11 acusados presenta na audiência que é apontado como cúmplice dos crimes terroristas, já está com a doença há três semanas e, embora já não tenha dado positivo para o patógeno, segue com sintomas, especialmente, vômitos.

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O Tribunal de Paris considera que sua condição não permite que ele testemunhe pessoalmente na audiência. A participação do réu estava originalmente agendada para esta semana, através de videoconferência.

Diversos advogados envolvidos com o processo tentaram recorrer da decisão, especialmente, depois que o ministro da Justiça da França, Eric Dupont-Moretti, publicou um decreto que permite esse tipo de participação em julgamentos, mesmo sem um acordo entre todas as partes.

No início da sessão na segunda-feira, o Tribunal não se pronunciou sobre os recursos contra a videoconferência, mas decidiu novamente sobre um adiamento, que deveria permitir a recuperação total do acusado.

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