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Justiça boliviana mantém partido de Evo Morales na corrida eleitoral

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) da Bolívia negou a demanda da senadora Carmen Eva Gonzales, que pretendia inabilitar o partido MAS

Internacional|Do R7

Opositores do MAS atacaram simpatizantes com paus, pedras e lixo nas ruas
Opositores do MAS atacaram simpatizantes com paus, pedras e lixo nas ruas Opositores do MAS atacaram simpatizantes com paus, pedras e lixo nas ruas

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) negou uma ação que pedia para que o partido MAS (Movimento ao Socialismo) perdesse sua pessoa jurídica. Com a decisão, o partido ao qual pertence o ex-presidente Evo Morales continuará na disputa eleitoral. O pedido para inabilitar o partido foi da senadora Carmen Eva Gonzales.

De acordo com processo, o pedido da senadora se referia a uma entrevista concedida por Luis Arceao canal Abya Yal, candidato à presidência pelo partidos MAS, no qual ele comentou que segundo análises internas do partido, ele estaria na frente.

Segundo a senadora, Arce teria desrespeitado a Lei Eleitoral, que proíbe que os candidatos publiquem pesquisas eleitorais. Caso a demanda da senadora fosse aceita pela Justiça, o partido do ex-presidente Evo Morales não poderia participar das eleições.

Apoiadores do MAS foram às ruas para acompanhar a decisão da justiça eleitoral, mas opositores ao partido reagiram violentamente com paus e pedras.

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Pesquisas eleitorais

De acordo com a pesquisa publicada pela CELAG (Centro Estratégico Latinoamericano de Geopolítica) em outubro, Luis Arce prevalece nas preferências eleitorais com 44,4% dos votos válidos, seguido de Carlos Mesa com 34,0%. Em terceiro lugar está Fernando Camacho, com 15,2%.

Diante de um eventual segundo turno entre Luis Arce e Carlos Mesa, o cenário hoje é um empate técnico, com 13,1% da população ainda sem definição por um ou outro.

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A pesquisa avaliou também se os bolivianos poderiam estar receosos de votar em meio à pandemia. Não há medo generalizado de ir às urnas no contexto da pandemia. Ao contrário, 84,7% dos entrevistados afirmam que certamente comparecerão para votar.

Três quartos da população percebem que a situação de crise econômica é extrema e que a maioria no país passa fome. Assim, a situação do emprego e da economia seriam os maiores desafios do próximo presidente.

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