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Justiça nega liberdade condicional a Assange por risco de fuga

No começo da semana, fundador do WikiLeaks conseguiu não ser extraditado aos EUA por motivos de saúde

Internacional|Da EFE

Justiça britânica nega liberdade condicional a Assange
Justiça britânica nega liberdade condicional a Assange Justiça britânica nega liberdade condicional a Assange

A juíza britânica Vanessa Baraitser negou nesta quarta-feira (6) a liberdade condicional ao fundador do WikiLeaks, Julian Assange, considerando que ele representa um risco de fuga, apesar de ter rejeitado no início da semana sua extradição para os Estados Unidos por motivos de saúde.

Ao anunciar sua decisão no Tribunal de Magistrados de Westminster, a juíza observou que Assange "ainda não ganhou seu caso", uma vez que os EUA irão recorrer da decisão de não rendição e "tem um incentivo para fugir" até que esse processo seja concluído.

A magistrada também alegou que o australiano de 49 anos, que sofre de depressão e outras doenças após dez anos de confinamento no Reino Unido, "mostrou repetidamente" que é capaz de fugir da Justiça, mesmo sob "condições rigorosas" de controle.

A decisão significa que Assange, que estava presente no tribunal, permanecerá em prisão preventiva no presídio de Belmarsh, em Londres, enquanto prossegue seu julgamento.

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Na audiência de hoje para determinar se ele poderia ser posto em liberdade condicional, Vanessa Baraitser aceitou os argumentos contra a promotora Clair Dobbin, representante da Justiça americana, que alegou que Assange provou no passado que é capaz de "ir a extremos extraordinários" para evitar sua extradição.

A juíza rejeitou a posição da defesa, que propôs que seu cliente deixasse a prisão e ficasse "efetivamente em prisão domiciliar" em uma casa em Londres com sua esposa, Stella Morris, e seus dois filhos, sob fiança financeira e "quaisquer outras condições estabelecidas pelo tribunal".

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A decisão de hoje é um duro golpe para Assange e sua família, além de seus milhares de seguidores ao redor do mundo, que pela primeira vez viram a possibilidade de que ele deixasse o confinamento.

Na última segunda-feira, Vanessa Baraitser rejeitou, ao constatar um risco de suicídio, a extradição do australiano para os Estados Unidos, país onde é processado por 18 supostos crimes de espionagem e invasão informática pelas revelações de seu portal digital "WikiLeaks", podendo pegar até 175 anos de prisão.

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