Pelo menos 40 supostos membros da Irmandade Muçulmana foram detidos neste domingo (25) em várias províncias do Egito acusados de atacar delegacias e agredir cidadãos, informou o Ministério do Interior.
Um comunicado divulgado pela agência estatal Mena afirma que, durante as detenções, as forças de segurança apreenderam armas de fogo, balas, drogas e impressos com palavras de ordem contra o exército egípcio.
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Estas detenções coincidem com a de Dawoud Jairat, considerado o braço direito do irmão do líder da Al Qaeda, Mohammed al-Zawahiri, recentemente detido e acusado de estar por trás de diferentes ataques na Península do Sinai.
Além disso, quatro filhos de dirigentes da Irmandade Muçulmana foram detidos na província de Beni Suef, entre eles o de um destacado líder da confraria, Mohammed el Beltagui, disseram à Agência Efe fontes policiais. O anúncio das prisões coincidiu também com o início do julgamento de vários líderes da Irmandade Muçulmana acusados de ter incitado o assassinato de manifestantes no último dia 30 de junho, data na qual nove pessoas morreram e outras 90 ficaram feridas.
O guia supremo da confraria, Mohammed Badía, e seus dois principais colaboradores, Jairat Al Shater e Rashad Bayumi, estão em prisão preventiva e não estiveram presentes na audiência de hoje, na qual o juiz adiou o processo até 29 de outubro, aparentemente aceitando uma solicitação da defesa.
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