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México: chefe de polícia de estado de El Chapo morre em atentado

Pistoleiros fuzilaram o carro de Joel Ernesto Soto em uma estrada no estado mexicano de Sinaloa, um dos mais violentos do país

Internacional|Da EFE

Atiradores fuzilaram o carro do chefe de polícia, Joel Soto, em uma estrada em Sinaloa
Atiradores fuzilaram o carro do chefe de polícia, Joel Soto, em uma estrada em Sinaloa Atiradores fuzilaram o carro do chefe de polícia, Joel Soto, em uma estrada em Sinaloa

O diretor da polícia de Sinaloa, Joel Ernesto Soto, foi assassinado nesta segunda-feira (24), segundo informou a Secretaria de Segurança Pública desse estado do noroeste do México.

Leia também: O cartel que aterrorizou o México para libertar filho de 'El Chapo'

"Em um ataque covarde nesta manhã, infelizmente, o diretor da polícia, Joel Ernesto Soto, perdeu sua vida. Os eventos ocorreram na auto-estrada Los Mochis-Culiacán. Nossas mais profundas condolências à família e à sociedade de Sinaloa que perdeu um grande homem", escreveu o secretário Cristobal Castañeda em sua conta no Twitter.

O ataque aconteceu depois que a corporação liderada por Soto conduziu várias operações nos últimos dias na cidade de Culiacán e em outras áreas do estado, nas quais foram detidos supostos assassinos do Cartel de Sinaloa, que já foi chefiado por Joaquin "El Chapo" Guzman.

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O ataque aconteceu por volta das 7h30 de hoje (horário local, 9h30 de Brasília) na auto-estrada Benito Juarez, na qual o chefe da polícia regressava de uma visita à sua família na cidade de Los Mochis, a pouco mais de 200 quilômetros de Culiacán, detalhou Castañeda em declarações posteriores à imprensa.

O chefe policial foi ultrapassado por um veículo que transportava um grupo de pistoleiros, que dispararam contra seu carro com fuzis de assalto. Os disparos fizeram Soto perder o controle do veículo e sair da estrada, após o que os pistoleiros o executaram.

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Possível vingança

Castañeda lembrou que há duas semanas Soto tinha participado em uma operação para prender um grupo de homens em Mazatlán que supostamente trabalhavam para o Cartel de Sinaloa.

Além disso, nos últimos dias foram presos assassinos contratados em Culiacán, supostamente do mesmo grupo criminoso atualmente liderado por Los Chapitos, os filhos de "El Chapo", que segue preso nos Estados Unidos.

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Com quase 100 assassinatos por dia, o México vive uma onda de violência que ganhou ainda mais intensidade desde que o ex-presidente Felipe Calderón (2006-2012) ordenou a utilização do exército para combater o tráfico de drogas.

Apesar dos meses de confinamento durante a pandemia, o país registrou 34.600 homicídios em 2020, um número muito semelhante ao recorde de 2019, quando houve 34.700 homicídios.

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