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México sofre protestos e atos de vandalismo após alta no preço da gasolina

Internacional|

CIDADE DO MÉXICO (Reuters) - O México registrou uma série de protestos e atos de vandalismo na quarta-feira, resultando em 250 pessoas detidas e na morte de um policial, dias após o governo ter determinado um aumento no preço da gasolina. 

O Ministério da Fazenda mexicano anunciou no fim de dezembro altas de 14 a 20 por cento no preço do combustível.

A insatisfação contra esta medida resultou em bloqueios a rodovias e postos de gasolina, em obstruções de centros de abastecimento de combustível, em furto de gasolina, em atos de vandalismo e até em roubo de lojas de departamentos. 

“Tratam-se de atos à margem da lei que nada têm a ver com uma manifestação pacífica”, disse em uma mensagem à imprensa o subsecretário de governo, René Juárez. “Fazemos um firme pedido para que se evite atos de vandalismo e violência, que não beneficiam ninguém”, acrescentou.

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A Associação Nacional de Lojas de Departamento disse que estes atos provocaram o fechamento de 170 estabelecimentos, o saque de 79 lojas e problemas de distribuição de mercadorias, principalmente nos Estados no centro do país.

A entidade não especificou a hora em que estes atos aconteceram.

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Representantes da petroleira estatal Pemex também disseram que os bloqueios às ruas que dão acesso a alguns terminais de armazenamento de combustível ocasionaram em problemas de desabastecimento, e que o problema poderia prejudicar o fornecimento de combustível de aviação.

“Em Chihuahua, o terminal segue fechado e, em Baixa Califórnia (ambos Estados no norte do país) já começou o problema de abastecimento, alguns postos de gasolina estão com nível crítico de combustível”, disse em uma entrevista no rádio o diretor-geral da Pemex, José Antonio González.

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A Secretaria de Governo disse que grande parte do problema foi registrado no centro do país, em Estados Estado do México e Hidalgo. 

No caso da Cidade do México, tumultos provocaram a morte de um policial, segundo a imprensa local. Também houve ataques a 23 lojas, dezenas de roubos e até mesmo convocações para mais ataques, disse em uma entrevista televisionada o chefe de governo, Miguel Ángel Mancera.

(Reportagem de Lizbeth Díaz e Alex Alper)

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