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Mistério continua e buscas por avião desaparecido entram no 6º dia

Autoridades ainda descobriram pouca coisa sobre o paradeiro da aeronave 

Internacional|Do R7, com agências internacionais

Buscas continuam sobre as águas de ambos os lados da península da Malásia, uma área de milhares de quilômetros quadrados
Buscas continuam sobre as águas de ambos os lados da península da Malásia, uma área de milhares de quilômetros quadrados Buscas continuam sobre as águas de ambos os lados da península da Malásia, uma área de milhares de quilômetros quadrados

Seis dias após o sumiço do avião da Malaysia Airlines, as equipes de busca continuam sem respostas sobre o caso. Na quarta-feira (12) foi divulgada a última comunicação emitida pela tripulação do voo MH-370, que não indicava problemas com a aeronave.

A torre enviou uma mensagem de rádio avisando que estava transferindo o controle à torre de Ho Chi Minh, no Vietnã, e recebeu uma resposta padrão: 'Alright, roger that' (no jargão usado pelo controle aéreo, algo como 'Tudo bem, entendido').

Minutos depois dessa comunicação, o avião desapareceu dos radares.

Agora, as buscas continuam sobre as águas de ambos os lados da península da Malásia, uma área de milhares de quilômetros quadrados, em meio à confusão de informações e hipóteses sobre o que poderia ter ocorrido ao avião.

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As autoridades responsáveis pelas investigações estão considerando seriamente a possibilidade de que a aeronave pode ter alterado sua rota em meio ao voo, mas o comandante da Força Aérea da Malásia negou relatos de que os radares militares mostrariam o avião no outro lado da península da Malásia.

Outra nova pista que está sob investigação é o relato de um funcionário de uma plataforma de petróleo no mar do sul da China, que disse ter visto um objeto em chamas no céu nas primeiras horas do sábado.

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As autoridades afirmaram também que estão verificando os relatos de familiares de passageiros que afirmam que seus celulares ainda estão tocando quando contatados, o que indicaria que não foram destruídos e estariam em área coberta por sinais de telefonia.

Satélites de observação da Terra pertencentes a 15 países, entre eles, Estados Unidos, União Europeia, Japão, China, Índia, Argentina e Brasil, também estão ajudando na procura.

A rede de televisão americana CNN transmitiu mais detalhes sobre imagens de satélites chineses que mostram o possível local onde estaria o Boeing 777 desaparecido.

As informações foram publicadas pela Administração Estatal Chinesa da Ciência, Tecnologia e Indústria para Defesa Nacional (SASTIND, em inglês). As imagens mostram um suposto local no mar da China do sul, não muito longe da trajetória projetada para o voo MH-370 da Malaysia Airlines. Elas mostram três grandes pedaços no mar. 

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Mas só o que se sabe, de concreto, até o momento, é que na terça-feira (11) as autoridades da Malásia divulgaram que dois homens que viajavam no voo MH-370 com passaportes roubados eram iranianos sem ligações aparentes com grupos terroristas.

Enquanto isso, a Malaysia Airlines disse em um comunicado que estava 'chocada' com relatos sobre Fariq Ab Hamid, copiloto do avião desaparecido.

Uma turista australiana disse a uma TV local que ela e uma amiga foram convidadas a se sentar dentro da cabine de comando por Hamid e o piloto durante um voo em 2011, em uma aparente violação das normas de segurança da companhia.

Nos Estados Unidos, o diretor da CIA (a agência de inteligência dos Estados Unidos), John Brennan, disse que a possibilidade de um ataque terrorista contra o avião não poderia ser descartada.

Apesar disso, ele afirmou que 'nenhuma reivindicação de autoria' sobre o desaparecimento do avião havia sido 'confirmada ou corroborada'.

Cerca de 300 pessoas estão reunidas em um hotel de Pequim em busca de informações sobre os familiares que estavam no avião, em meio ao crescente mistério sobre seu paradeiro e as informações contraditórias sobre o que ocorreu com a aeronave.

O voo MH-370 partiu do aeroporto internacional de Kuala Lumpur à 0h41 hora local (15h41 horário de Brasília) e deveria pousar em Pequim às 6h30. Por volta de uma hora após a decolagem, a tripulação perdeu contato com os controladores de tráfego aéreo.

Radares indicaram que (pouco antes de desaparecer por completo) o avião fez uma meia-volta neste momento, como se tentasse voltar para Kuala Lumpur, mas o motivo da manobra permanece desconhecido.

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