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'Nada está descartado', diz Macron sobre envio de caças à Ucrânia

O presidente francês afirmou que é preciso, primeiramente, uma solicitação de Kiev e que aviões sejam usados apenas para defesa

Internacional|

Presidente da França, Emmanuel Macron, em entrevista coletiva nos Países Baixos
Presidente da França, Emmanuel Macron, em entrevista coletiva nos Países Baixos Presidente da França, Emmanuel Macron, em entrevista coletiva nos Países Baixos

O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou nesta segunda-feira (30) que "nada está descartado" ao ser questionado sobre um possível envio de caças à Ucrânia para ajudar o país a repelir a invasão russa.

Em visita a Haia, Macron enumerou os "critérios" a ser considerados antes de qualquer decisão: que a Ucrânia formule "um pedido"; que isso não motive uma escalada do conflito; e que o objetivo não seja "alcançar o solo russo, mas ajudar os esforços de resistência".

"Por definição, nada está descartado", acrescentou o presidente, que indicou que os ucranianos "até hoje não fizeram esse pedido".

"Com base nesses três critérios, continuaremos a analisar caso a caso" as entregas de equipamentos militares, destacou Macron, que impôs as mesmas condições antes de se decidir sobre o eventual envio à Ucrânia de tanques Leclerc de fabricação francesa.

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Macron lembrou que o ministro ucraniano da Defesa, Oleksii Reznikov, estará nesta terça-feira (31) em Paris para se reunir com o homólogo francês, Sébastien Lecornu.

O primeiro-ministro dos Países Baixos, Mark Rutte, destacou que "não há tabus", mas a entrega de caças a Kiev seria "um grande passo". O país também não recebeu até agora um pedido de Kiev nesse sentido, revelou o premiê, que se mostrou de acordo com os critérios enumerados pelo presidente francês.

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Após ter hesitado por vários dias, Berlim autorizou na semana passada o envio à Ucrânia de 14 tanques Leopard 2 de fabricação alemã e permitiu que outros países europeus forneçam esses equipamentos a Kiev.

A Alemanha não enviará aviões de combate à Ucrânia, afirmou no domingo (28) o chanceler Olaf Scholz.

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