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Por segurança, Holanda interrompe buscas em área onde avião caiu na Ucrânia

O premiê holandês teme pela vida dos investigadores, já que a região está cada vez mais hostil 

Internacional|

As causas da queda ainda não são claras
As causas da queda ainda não são claras As causas da queda ainda não são claras

A Holanda anunciou, nesta quarta-feira (6), a interrupção temporária da busca de destroços e restos mortais dos passageiros do avião da Malaysia Airlines, que caiu no dia 17 de julho na Ucrânia, devido à deterioração da situação de segurança na região, onde se enfrentam o exército ucraniano e os separatistas.

"Não queremos expor nossa gente a riscos desnecessários", disse o primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, em declarações publicadas pela agência holandesa de notícias ANP.

Rutte acrescentou que continuar com a missão de repatriação neste momento é muito arriscado e pouco útil. "Assim que for possível, os analistas retornarão. O objetivo é voltar ao local do acidente", garantiu o chefe do governo da Holanda.

O primeiro-ministro também disse que uma pequena equipe permanecerá na região e que na próxima quinta-feira (7) será fretado um avião que transportará novos pertences das vítimas de Kharkiv (Ucrânia) à Holanda.

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Além disso, afirmou que o acesso ao local no qual caiu o avião com 298 pessoas a bordo foi, em algumas ocasiões, muito difícil, e expressou sua confiança que no prazo de duas ou três semanas tenham concluído os trabalhos de identificação e se saiba quantos corpos puderam ser recuperados no total.

A Junta de Segurança da Holanda, que tenta esclarecer se o Boeing foi derrubado por um míssil disparado de território pró-Rússia, antecipou hoje à Agência Efe que o relatório preliminar sobre as causas do acidente atrasará ainda algum tempo devido precisamente à difícil situação no país.

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As forças governamentais ucranianas seguem reconquistando terreno, mas o avanço é lento e custoso para o exército, que sofreu outras 18 baixas nas últimas 24 horas nos combates com os rebeldes pró-Rússia.

A situação humanitária se agrava em Lugansk, cidade sitiada há semanas pelas forças leais a Kiev, onde desde a semana passada não há nem água, nem luz, nem telefonia celular ou fixa, ao mesmo tempo em que os alimentos escasseiam, especialmente a carne.

A situação da população também é cada vez mais preocupante nas fortificações sob controle rebelde na região de Donetsk, principal forte dos sublevados pró-Rússia que se negam a ceder suas posições.

Os rebeldes esperam um ataque iminente contra a cidade por parte da aviação ucraniana e reconhecem que milhares de pessoas abandonam diariamente Donetsk com destino a território russo ou às áreas controladas por Kiev. 

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