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Presidente turco ameaça vetar Finlândia e Suécia na Otan se não cumprirem promessa

Recep Tayyip Erdogan assinou documento em que se compromete a aceitar países após impor exigências a finlandeses e suecos

Internacional|

Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, em discurso durante cúpula da Otan
Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, em discurso durante cúpula da Otan Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, em discurso durante cúpula da Otan

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, advertiu nesta quinta-feira (30) que fará com que a Suécia e a Finlândia honrem os compromissos assumidos para que seu país não vete a entrada de ambas na Otan(Organização do Tratado do Atlântico Norte), e que, caso contrário, o Parlamento turco não vai aprovar o processo de adesão.

"Este é o começo. Vamos acompanhar de perto a implementação das promessas feitas no memorando e tomar as medidas necessárias", disse o líder turco em uma entrevista coletiva no fim da cúpula da Otan, em Madri, referindo-se ao documento assinado pelos três países na última terça-feira (28), que destravou o trâmite de adesão.

"Este não é um processo rápido. Eles sabem que o PKK e o YPG [dois grupos armados curdos] têm que ser eliminados. Eles têm que mudar suas leis para isso, e medidas têm que ser tomadas", declarou Erdogan, que havia vetado os países por acreditar que ambos fornecem apoio e abrigo seguro a grupos, especialmente curdos, que ele descreve como terroristas.

Erdogan ressaltou hoje que os compromissos da Suécia incluem a extradição de 73 pessoas para a Turquia, uma reivindicação sobre a qual ele foi reiteradamente questionado pela imprensa nórdica.

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"Essa é a promessa. E vão mantê-la", disse.

O PKK, grupo guerrilheiro curdo ativo na Turquia, é considerado terrorista pela União Europeia e pelos Estados Unidos, mas o YPG é uma milícia síria aliada a Washington em sua luta contra o grupo jihadista Estado Islâmico.

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A União Europeia advertiu no passado que centenas de pessoas, incluindo políticos da oposição, foram presas na Turquia sob acusação de terrorismo.

Hoje, ao ser indagado se a Turquia tem um lugar na Otan quando dezenas de jornalistas estão presos no país, Erdogan chamou a afirmação de "desinformação" e disse que não há repórteres atrás das grades na Turquia.

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