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Rebelião em presídio no interior de São Paulo termina com 2 mortos

Internacional|

Rio de Janeiro, 15 jul (EFE).- Uma rebelião iniciada no domingo em um presídio no interior de São Paulo, que mantinha 68 reféns, terminou nesta segunda-feira depois que dois detentos foram assassinados e após uma negociação entre os presos e a direção da penitenciária, segundo fontes oficiais. Os presos rebelados se renderam às 8h20 desta segunda-feira e em seguida a polícia entrou no presídio, onde realizou os procedimentos de revista das celas e a contagem dos internos, segundo um comunicado da Secretaria de Administração Penitenciária do estado de São Paulo. A rebelião tinha começado por volta do meio-dia de domingo na Penitenciária de Itirapina, cidade a 200 quilômetros de São Paulo, na qual estão presas 602 pessoas, apesar de sua capacidade ser de 210 detentos. A Secretaria de Administração Penitenciária atribuiu à rebelião a "uma disputa entre dois presos" e confirmou a morte de dois dos internos, aparentemente em um enfrentamento entre gangues rivais, mas disse que ainda faltam detalhes sobre os homicídios. Segundo testemunhas, a rebelião começou quando os guardas do centro carcerário impediram a entrada da esposa de um dos presos por falta de documentos. Em represália, o interno prejudicado ameaçou matar membros de grupos rivais e liderou a rebelião dos demais detentos. Os 68 familiares que estavam no presídio para a visita dominical, inclusive crianças e idosos, "foram impedidos de sair" pelos rebelados, segundo a versão oficial. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária, as negociações foram retomadas nas primeiras horas desta segunda-feira e levaram ao fim da rebelião. O organismo não informou se a direção do presídio fez alguma concessão aos detentos, que inicialmente se queixaram dos problemas impostos a seus familiares nas visitas, mas também exigiram melhor atendimento médico e jurídico. O presídio estava cercado desde ontem à noite por agentes da Tropa de Choque da Polícia Militar de São Paulo, que esperavam um acordo negociado ou a ordem para invadir e ocupar a penitenciária. EFE cm/rpr

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