Apresentado como o "cérebro" do grupo Estado Islâmico (EI) na Alemanha, o recrutador iraquiano Abu Walaa, de 37 anos, foi condenado a 10 anos e meio de prisão por um tribunal no país europeu.
Julgado há mais de três anos em processo maratônico, este recrutador, que chegou à Alemanha em 2001, foi considerado culpado de pertencer a uma organização terrorista, de financiar o terrorismo e de ajudar a preparar ações violentas.
Também estava sendo acusado de ter recrutado e enviado jovens para combater na Síria e no Iraque.
Ahmad Abdulaziz Abdullah Abdullah, ou "Abu Walaa", foi julgado por um tribunal de Celle, no norte da Alemanha, junto com três cúmplices que também foram condenados a penas de entre quatro e oito anos de prisão.
No caso de Abu Walaa, a sentença do tribunal foi um pouco inferior ao pedido da Procuradoria apresentado há 11 anos.
Abu Walaa era, segundo a acusação, "o representante [do Estado Islâmico] na Alemanha" e tinha "contatos diretos" com seus dirigentes. Também era o "cérebro da rede" que enviava combatentes para Síria e Iraque.