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Sobe para 9 o número de mortos em deslizamento de terra no Japão

Paradeiro de outras 22 pessoas ainda é desconhecido; cerca de 130 imóveis foram destruídos ou danificados em Atami

Internacional|Do R7

Equipes trabalham para localizar 22 pessoas que seguem desaparecidas na lama
Equipes trabalham para localizar 22 pessoas que seguem desaparecidas na lama Equipes trabalham para localizar 22 pessoas que seguem desaparecidas na lama

Um último balanço, divulgado nesta quinta-feira (8), elevou para nove as vítimas mortais de um enorme deslizamento de terra ocorrido no sábado (3) na cidade costeira de Atami, no centro do Japão, onde centenas de socorristas continuam procurando por desaparecidos.

Chances de achar sobreviventes em deslizamento no Japão são baixas

"Hoje (quinta-feira), foi confirmada a morte de outras duas pessoas e o número de vítimas fatais chega a um total de nove", declarou à AFP o porta-voz da gestão de catástrofes em Atami, Yuta Hara.

O paradeiro de outras 22 pessoas ainda é desconhecido, disse um porta-voz da prefeitura de Shizuoka, onde está a cidade afetada.

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O deslizamento de terra ocorreu no sábado após dias de intensas chuvas na região de Atami, uma cidade termal construída na encosta de uma montanha 100 quilômetros ao sudoeste de Tóquio.

A avalanche de lama se deu em diferentes ondas, destruindo postes de energia elétrica, arrastando veículos e arrancando prédios do chão.

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No total, cerca de 130 imóveis foram destruídos ou danificados.

Grande parte do Japão está atualmente em plena temporada de chuvas, que costuma provocar inundações e deslizamentos de terra.

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Segundo os cientistas, o fenômeno tem sido agravado pela mudança climática, já que uma atmosfera mais quente retém mais água e aumenta o risco e a intensidade das chuvas extremas.

Na segunda-feira, foi informado que mais de cem pessoas que provavelmente viviam na área devastada estavam desaparecidas.

Desde então, muitas foram localizadas sãs e salvas.

As autoridades de Atami têm dificuldades para elaborar uma lista confiável de vítimas da catástrofe, já que muitas casas desta cidade são segundas residências de idosos que normalmente vivem em outros lugares.

Cerca de 1.700 policiais, bombeiros, soldados e funcionários da Guarda Costeira continuam trabalhando na operação de resgate, sob uma chuva persistente que faz temer novos deslizamentos e que os obrigou a interromper a busca várias vezes.

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