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Tempestade Megi: inundações e deslizamentos deixam 42 mortos nas Filipinas 

Fenômeno castiga o país asiático desde domingo com fortes chuvas e ventos de até 80 km/h

Internacional|Do R7, com informações da AFP

Equipes de resgate trabalham no socorro a áreas afetadas pela tempestade Megi
Equipes de resgate trabalham no socorro a áreas afetadas pela tempestade Megi Equipes de resgate trabalham no socorro a áreas afetadas pela tempestade Megi

Equipes de resgate enfrentaram lama e chuva nesta terça-feira (12) para procurar sobreviventes de deslizamentos em cidades no centro das Filipinas, onde o número de mortos causados pela tempestade tropical Megi subiu para 42. O fenômeno vem castigando o país asiático desde domingo com fortes chuvas e ventos de até 80 km/h.

Em várias aldeias da província de Leyte, uma das mais afetadas, pelo menos 22 pessoas morreram e 27 ainda estão desaparecidas após deslizamentos, segundo autoridades.

Mais três pessoas morreram na província central de Negros Oriental e outras três na principal ilha do sul de Mindanao, de acordo com a agência nacional de desastres.

"Deveria ser a estação seca, mas talvez as mudanças climáticas tenham mudado isso", disse Marissa Miguel Cano, porta-voz de Baybay City, em Leyte, onde estão localizadas várias aldeias devastadas.

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Imagens de drones enviadas ao Facebook e verificadas pela AFP mostram uma grande extensão de lama rolando por uma colina e cobrindo Bunga, uma comunidade afetada.

Cano destacou que a região serrana, com cultivo de coco, milho e arroz, é propensa a deslizamentos, embora sejam geralmente pequenos e não causem mortes.

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Os esforços de resgate também se concentraram na cidade vizinha de Cantagnos, que, segundo uma autoridade, foi atingida por duas avalanches. Alguns moradores conseguiram escapar ou foram retirados vivos da lama, embora se tema que muitos ainda estejam presos.

Mais de 17 mil pessoas fugiram quando a tempestade atingiu a China nos últimos dias, inundando casas, cortando estradas e causando apagões.

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A tempestade ocorreu quatro meses depois de um supertufão devastar grande parte do país, matando mais de 400 pessoas e deixando centenas de milhares de desabrigados.

Os cientistas afirmam que os tufões se fortaleceram mais rapidamente como resultado das mudanças climáticas. As Filipinas, um dos países mais vulneráveis aos seus impactos, costumam registrar cerca de 20 tempestades por ano.

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