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Tribunal egípcio determina liberdade provisória para Mubarak 

Promotoria pode apelar dessa decisão nas próximas horas

Internacional|

O ex-presidente ainda deve enfrentar vários processos, começando pela sessão prevista para o próximo domingo
O ex-presidente ainda deve enfrentar vários processos, começando pela sessão prevista para o próximo domingo O ex-presidente ainda deve enfrentar vários processos, começando pela sessão prevista para o próximo domingo

Um tribunal do Cairo determinou, nesta quarta-feira (21), a liberdade provisória do ex-presidente Hosni Mubarak por um caso de corrupção, informaram à Agência Efe fontes da acusação, que afirmaram que a promotoria deverá estudar agora sua possível libertação.

O advogado de acusação Asaad Hekal explicou que a promotoria deverá decidir se vai recorrer da decisão do tribunal de conceder liberdade provisória para Mubarak, após ter expirado o prazo máximo para continuar em prisão preventiva.

A corte concedeu hoje liberdade provisória para Mubarak, ao aceitar um recurso no caso em que é acusado de receber anualmente presentes avaliados em milhões de libras egípcias das mãos do conglomerado de instituições jornalísticas estatais Al Ahram.

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A agência oficial egípcia Mena informou que o advogado de Mubarak, Farid El Dib, pediu sua liberdade provisória, enquanto o chefe da promotoria, Mohammed al Berlisi, reivindicou a confirmação de sua prisão preventiva.

De acordo com a imprensa oficial egípcia, o tribunal entende que Mubarak já obteve a liberdade provisória em todos os casos em que é réu, por isso deverá ser libertado.

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No entanto, Hekal insistiu que a promotoria tem a última palavra, já que pode apelar dessa decisão nas próximas horas.

Apesar da confusão sobre o futuro imediato de Mubarak, todas as fontes coincidem em assinalar que o ex-mandatário deve enfrentar ainda vários processos, começando pela sessão prevista para o próximo domingo, do julgamento pela morte de manifestantes durante a revolução que o derrubou em 2011.

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Há dois dias, uma corte determinou a liberdade provisória de Mubarak por outro caso de corrupção relacionado com o desvio de recursos públicos para construir e reformar suas mansões particulares.

Mubarak enfrenta, além disso, junto com seus dois filhos e o empresário foragido Hussein Salem, acusações de enriquecimento ilícito e dano premeditado aos fundos públicos relacionados com a venda de gás para Israel. 

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