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Uruguaio Luis Almagro é eleito novo secretário-geral da OEA

Internacional|

Washington, 18 mar (EFE).- O ex-chanceler uruguaio Luis Almagro foi eleito nesta quarta-feira o novo secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), cargo ao qual concorria como único candidato e que ocupará no final de maio por um período de cinco anos. Almagro, de 51 anos, foi eleito por 33 votos -e uma só abstenção- em uma Assembleia Geral extraordinária da OEA que contou com o comparecimento de chanceleres e representantes dos 34 Estados-membros da organização, à qual pertencem todos os países da América, menos Cuba. "Declaramos eleito novo secretário-geral de nossa organização o doutor Luis Almagro Lemes", disse o chanceler da Guatemala, Carlos Raúl Morales, que exerceu papel de presidente da sessão na OEA. O ex-chanceler uruguaio substituirá à frente do organismo o chileno José Miguel Insulza, que abandonará seu cargo em 25 de maio após quase uma década à frente da instituição. Após a retirada nos últimos meses de dois candidatos, o peruano Diego García Sayán e o guatemalteco Eduardo Stein, a maior parte do continente respaldou Almagro. Almagro, que até o mês passado era chanceler no governo do ex-presidente uruguaio José Mujica, se comprometeu a "dar à OEA uma credibilidade que hoje todos reivindicam", como indicou na apresentação de sua candidatura no mês passado. A escolha aconteceu por voto secreto a pedido da Jamaica, Bahamas, Suriname e Canadá; apesar do chanceler de Honduras, Arturo Currais, ter solicitado que, dado que só havia um candidato, fosse eleito por aclamação, ou seja sem votação formal e por unanimidade. México, Brasil, Panamá, Peru, Equador e Paraguai respaldaram essa proposta de Honduras, que finalmente não prosperou porque, no caso de somente um país solicitar a votação de maneira secreta, o regulamento da OEA estabelece que este deve ser o procedimento. O embaixador da Jamaica perante a OEA, Stephen Vasciannie, disse que seu país considera que um voto por aclamação "não seria o modo adequado" e que o voto secreto "dá a oportunidade aos estados de se expressar em privado". "Isto não reflete nenhuma crítica para o candidato", acrescentou Vasciannie em seu turno de palavra, que, além disso, considerou que este método reforça o caráter democrático da organização. EFE llb-rg/ff (foto)

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