Pilhas de notas de 500 euros
Antonio Bronic / Arquivo - ReutersA economia da zona do euro registrou a contração mais forte na história no segundo trimestre, mostraram estimativas preliminares nesta sexta-feira (31), com a inflação no bloco acelerando inesperadamente em julho. É a queda mais forte do PIB desde que os registros começaram em 1995 aconteceu em meio às paralisações devido ao coronavírus que muitos países começaram a relaxar apenas a partir de maio.
Entre abril e junho, o Produto Interno Bruto nos 19 países encolheu 12,1% na comparação com o trimestre anterior, informou a agência de estatísticas Eurostat em sua estimativa preliminar.
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A expectativa do mercado era de uma contração de 12,0%, e segue-se a um recuo do PIB de 3,6% no primeiro trimestre do ano.
Entre os países para os quais havia dados disponíveis, a Espanha registrou o pior resultado, com sua economia encolhendo 18,5% na base trimestral, apagando toda a recuperação da crise financeira dos últimos seis anos.
O PIB na Itália e França também caiu com força mas menos do que o esperado, respectivamente 12,4% e 13,8%. A Alemanha registrou contração de 10,1% no segundo trimestre.
Já a inflação deu continuidade a sua tendência de alta, contrariando expectativas de desaceleração e sustentando o cenário do Banco Central Europeu de que uma leitura negativa pode ser evitada.
A Eurostat informou que os preços ao consumidor no bloco avançaram 0,4% em julho sobre o ano anterior, de 0,3% em junho e 0,1% em maio. Economistas consultados pela Reuters esperavam alta de 0,2% dos preços.
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