Nesta quinta-feira (5), o entrevistado do JR Mundo é o político venezuelano Juan Guaidó reconhecido como chefe do executivo de seu país por mais de 50 Estados, mas que não governa de fato, já que Nicolás Maduro ainda detém o poder.
No programa, ele comenta a dura realidade enfrentada pela população em meio à esta grave crise política, agravada pelos problemas trazidos pela pandemia.
Diretamente de Caracas, por videoconferência, Guaidó conversa com o apresentador André Tal e relata questões como o aumento da fome e de perseguições políticas. O político diz que tanto ele quanto pessoas próximas sofreram nas mãos da ditadura de Maduro.
“Já fui raptado em Caracas, pessoas da minha família, incluindo meu tio. Meu chefe de gabinete foi sequestrado durante 500 dias. Os que são raptados hoje, são torturados e maltratados para gerar o terror estatal”, conta.
De acordo com Guaidó, a pandemia do novo coronavírus agravou ainda mais a situação da população local, que não consegue manter o mínimo de higiene e tem dificuldade para comprar alimentos, já que a cesta básica chega a custar 70 vezes o valor do salário mínimo.
Na entrevista, o político pede ajuda internacional e, referindo-se a Nicolás Maduro, declara: “Vamos demitir o ditador e recuperar nossa dignidade, liberdade e democracia”.
No ar desde 13 de outubro, o JR Mundo faz parte do JR Franquias, que ainda conta com JR Business, JR Trade e JR Agro, com exibição da Record News, R7.com e nas redes sociais do grupo.
O JR Mundo vai ao ar às quintas-feiras, a partir das 19h30.