Polícia tenta identificar integrantes do PCC responsáveis por plano para matar autoridades em SP

A polícia tenta identificar os integrantes do chamado grupo de "Sintonia Restrita" responsável por realizar os atentados. As investigações sobre o monitoramento de autoridades juradas de morte pelo PCC avançaram com a apreensão de celulares usados para receber ordens de dentro dos presídios. Os investigadores se concentram no conteúdo dos telefones e na identificação de integrantes da chamada "Sintonia Restrita" - grupo que é responsável por atentados contra autoridades. 

A rotina do promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que atua no combate ao crime organizado, era monitorada com drones por integrantes da facção. Os criminosos alugaram uma casa a 900 metros do endereço do promotor. Roberto Medina, que coordena 45 presídios da região oeste do estado, e a esposa dele também estavam na mira da facção.  

A operação demorou um pouco mais para ocorrer justamente porque a polícia estava atrás de mais detalhes. Uma carta escrita por Sérgio Garcia foi interceptada por agentes dentro de uma penitenciária. O conteúdo tinha um recado para outro investigado de fora da prisão. Ele seria a pessoa responsável por levantar informações de nomes e escalas de policiais militares que fazem a escolta das autoridades.  

As defesas de Victor Hugo da Silva e de Sérgio Garcia não foram localizadas.