Desde o começo da pandemia, a situação de quem já tinha pouco ficou ainda pior. E isso se reflete de maneira dolorosa na alimentação. Um levantamento feito pelo Unicef mostra que 13% das famílias, ou seja, cerca de 21 milhões de pessoas estão com sérios problemas para poder comer. O levantamento mostra ainda que, nas classes D e E, 30% deixaram de comer em algum momento por não ter como comprar alimentos. Segundo Cristina Albuquerque, chefe de saúde da Unicef Brasil, a desnutrição é uma das piores ameaças tanto para o presente quanto para o futuro dessas gerações.