Amazônia apresenta pior índice de desmatamento de 2022 no mês de agosto
Lorena - NotíciasA Amazônia continua sendo queimada e desmatada. Em agosto, ela teve o pior índice de desmatamento de 2022, com 1.6 mil km² de alertas de desmate, o pior terceiro mês dos últimos dez anos, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Entre agosto de 2021 e julho de 2022, as derrubadas somaram pouco mais de 10 mil km², o que equivale a sete vezes o tamanho da cidade de São Paulo, 3% a mais do que o período anterior, entre 2020 e 2021.
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Lorena - NotíciasFoto: Manoela Meyer/ISA
A floresta vem sendo agredida continuamente seja pelo desmatamento ou pelas queimadas e, nesse ritmo, em pouco tempo não haverá mais o que proteger, já que as agressões ao meio ambiente e a Amazônia não param.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Amazônia Legal possui uma área de 5,2 milhões de km², 59% do território nacional, e os estados pertencentes a ela são: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão com uma população aproximada de 28 milhões de pessoas.
As queimadas e o desmatamento configuram uma crise ambiental que põe em risco inúmeras espécies nativas da área e o meio de sobrevivência de muitos povos que dependem da floresta.
Diversas comunidades amazônicas se utilizam dos recursos proporcionados pela floresta, que gera alimento e renda. As populações dependem em grande parte do que a natureza produz, e sem uma fiscalização adequada, elas têm seu meio de vida ameaçado.
As causas do desmatamento são muitas, entre elas destacamos: exploração de madeira, mineração e queimadas, e os índices mais elevados essa época do ano se dão pelo fato de os primeiros meses do ano, janeiro, fevereiro e março serem chuvosos, dificultando o acesso e a queima de áreas desmatadas.
O INPE monitora os diariamente a Amazônia, emitindo alertas para áreas desmatadas maiores que 3 hectares (0,03km).
Foto Destaque: Reprodução Imazon