Fumaça das chamas da Amazônia chegam a São Paulo
Lorena - NotíciasEm 5 dias de chamas na Amazônia houve um registro de dados históricos feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (INEP), contabilizando que apenas nesses primeiros dias de setembro, a média diária de fogaréu é a maior desde 1998, quando teve início as medições federais.
Os dados registrados contam com 14,839 focos, do dia 1 ao 5 de setembro, gerando dessa forma, um total de 2,968 focos de incêndio por dia.
Lorena - Notícias
Lorena - NotíciasMapa demonstrativo dos focos de calor. (Foto: Reprodução/Metropologia).
A fumaça consequente dessa incêndio é proporcional ao seu tamanho. A névoa se espalhou por uma parte do Brasil, incluindo sobre São Paulo. Avistada por satélites do INEP, é uma preocupação nacional.
Embora a queimada na Amazônia, com associação ao alto índice de desmatamento, seja o principal motivo da nuvem cinzenta, algumas áreas de queima na Bolívia também são responsáveis por tal. Além de grandes incêndios no Paraguai.
No domingo (04), a região amazônica registrou seu dia com pior queimadas desde 2007, no antigo registro de 3.393 focos de calor pelo Instituto Nacional de Pesquisas Especiais.
Foi na segunda quinzena de agosto que as queimadas na Amazônia explodiram, conseguindo fechar o mês com o maior número de focos desde 2010: sendo 33 mil focos.
Nos dias 10 e 11 de agosto de 2019, o INEP detectou mais de 1.457 focos de calor no estado, o número que aumentou de 1.923 dentre o mesmo intervalo de dias. O que traz uma recordação fiel ao “Dia do Fogo”, quando no Pará, produtores rurais se mobilizaram para atear fogo na região amazônica.
O céu paulistano se encontra cinzento devido as chamas, sendo uma lembrança do quanto os incêndios afetam mais do que apenas a área que estão.
Foto Destaque: Foco de calor. Reprodução/CicloVivo.