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Apenas metade dos restaurantes em BH deve reabrir, diz entidade

De acordo com a Abrasel, o baixo faturamento atrapalha os restaurantes em BH; após liminar favorável, expectativa é que bares também reabram

Minas Gerais|Célio Ribeiro*, do R7

Comerciantes temem baixo faturamento na reabertura
Comerciantes temem baixo faturamento na reabertura Comerciantes temem baixo faturamento na reabertura

Mesmo com a reabertura dos bares e restaurantes no horário do almoço, apenas metade dos estabelecimentos autorizados a funcionar deve abrir, é o que afirma a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes).

De acordo com a entidade, mesmo com o retorno do funcionamento, o risco do prejuízo ainda está presente, já que a estimativa é que os estabelecimentos faturem cerca de 10% do que ganharam no período pré-pandemia. Além disso, os custos com os empregados preocupam.

— Essa retomada traz custos de contratação, treinamento, remuneração, vale transporte e gastos com contas de água, luz e fornecedores. Um conjunto de custos que podem não ser cobertos com o baixo faturamento.

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A Abrasel também apontou que 70% do faturamento do setor de bares e restaurantes é obtido no funcionamento noturno. Ou seja, a entidade acredita que a reabertura ajuda, mas não é suficiente.

Liminar para bares

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Na última sexta-feira (21), a Justiça voltou a suspender o decreto da Prefeitura de Belo Horizonte que restringia o funcionamento de bares e restaurantes da capital. De acordo com o decreto, os estabelecimentos poderiam entre 11h e 15h para servir almoço, sem a comercialização de bebidas alcóolicas.

A liminar concedida pelo juiz Wauner Machado beneficia os comerciantes filiados à Abrasel. De acordo com a entidade, cerca de um a cada cinco bares de BH reabriram as portas desde a decisão da Justiça. A expectativa é de que esse número cresça durante a semana.

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A Prefeitura de Belo Horizonte negou, no último sábado (22), que os estabelecimentos tenham permissão para reabrir. Segundo o Executivo, a sentença “não possui qualquer efeito prático”, já que, anteriormente, uma decisão similar foi derrubada pela Procuradoria-Geral do TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais).

*Estagiário do R7 sob a supervisão de Daniela Fernandes.

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