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Bebê morre ao dar entrada em hospital de BH e polícia investiga suspeita de maus tratos 

Pais relatarem que criança, de apenas um mês, foi encontrada na cama inconsciente pouco depois de mamar

Minas Gerais|Leandro Silva e Núbia Roberto, da Record TV Minas

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Corpo da criança foi levado para o IML
Corpo da criança foi levado para o IML

A Polícia Civil de Minas Gerais investiga se a morte de uma bebê de apenas um mês de idade, nesta segunda-feira (03), no Hospital João 23, no centro de Belo Horiznte, foi causada por maus tratos. 

Segundo laudo médico, a criança chegou a UPA no último sábado (02), após os pais relatarem que a bebê foi encontrada na cama inconsciente pouco depois de mamar. Após sofrer uma parada cardiorrespiratória, ela foi transferida para o Hospital João 23.


A criança faleceu 8 horas após chegar ao pronto-socorro. A Polícia Civil informou que o corpo da criança foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal e já foi liberado. Segundo boletim de ocorrência da Polícia Militar, a irmã gêmea dela deu entrada no mesmo Hospital, no dia 22 de março, com uma fratura no braço e na perna.

Na ocasião, os exames médicos indicaram que a criança poderia ter sofrido um traumatismo craniano e os profissionais de saúde acionaram a Polícia Militar e o Conselho Tutelar. Em depoimento, a médica informou que o Conselho Tutelar não comparece ao hospital e alegou que “as poucas informações repassadas da situação não eram suficientes para que fosse enviado um profissional”.


Os pais das gêmeas chegaram a serem levados até à delegacia especializada de proteção da Criança e Adolescente para prestarem maiores informações. 

O Conselho Tutelar da Regional Leste informou que foi acionado pela equipe do Serviço Social do Hospital João 23, sobre o caso das duas crianças gêmeas, em 23 de março, em razão de fratura em uma das crianças e que a equipe do Conselho Tutelar “manteve contato com a equipe médica e agentes do judiciário, buscando garantir a Proteção Integral da, então, paciente.” O Conselho Tutelar informou que emitiu, na ocasião, um termo de responsabilidade para um membro da família extensa, visando garantir a proteção das meninas.


Em nota, o Conselho Tutelar reforçou que, nesta terça, “agiu para que fosse dado encaminhamento à outra irmã, que já está acolhida em unidade de acolhimento municipal, como forma de garantir a proteção da criança e os cuidados necessários. Em virtude da determinação do juiz responsável, ela seguirá na unidade até que a decisão da Vara da Infância e da Juventude determine a guarda permanente”

A Polícia Civil segue com as investigações. 

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