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Câmara aprova redução de regras para antenas telefônicas em BH

Projeto que muda normas para licenciamento e instalação dos aparelhos precisa ser votado novamente para entrar em vigor

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Projeto tem outra versão que será avaliada
Projeto tem outra versão que será avaliada Projeto tem outra versão que será avaliada

A Câmara de Vereadores de Belo Horizonte aprovou em primeiro turno, nesta sexta-feira (16), um projeto de lei que reduz as regras para licenciamento e instalação de antenas telefônicas na cidade.

Para entrar em vigor, o PL aprovado com 32 votos favoráveis ainda precisa passar por mais uma votação e por sanção do prefeito Alexandre Kalil (PSD).

A proposta foi apresentada pelo vereador Léo Burguês (PLS), em setembro de 2019, sob a justificativa de viabilizar a ampliação da cobertura telefônica na cidade e facilitar a instalação futura de equipamentos para a rede 5G.

O texto aprovado nesta tarde dispensa do licenciamento municipal para as antenas móveis, aquelas instaladas em áreas internas e para as de pequeno porte. O documento também prevê que a autorização ambiental só será necessária quando a instalação ocorrer em área de preservação permanente ou unidade de conservação.

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Além disto, o projeto indica que poderão ser instaldas antenas em "bens públicos municipais de todos os tipos" sem custo para as empresas, desde que exista um termo de permissão de uso.

Debate

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Desde que o projeto foi proposto em 2019, ele já passou por debates em diferentes comissões na Câmara. Em uma das reuniões, especialistas alertaram para o risco à saúde das pessoas com o possível aumento de antenas nas cidade e proximidade com a população. Uma engenheira entrevistada pelos vereadores alertou para a possível relação entre a radiação emitida e o desenvolvimento de câncer.

Outros especialistas também ouvidos no decorrer dos anos já afirmaram que não haveria riscos à saúde já que os projetos devem seguir os parâmetros estabelecidos pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

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Versões

Embora o texto tenha sido aprovado com 32 votos, já há uma nova versão do projeto que será analisada na próxima reunião que pautar o tema. Os vereadores terão que escolher entre as duas.

O novo documento também é de autoria de Burguês. Segundo ele, a versão foi escrita com sugestões da prefeitura. O político é o representante do governo na Câmara. A versão prevê mais regras para o licenciamento das antenas.

Entre as diferenças está a previsão de cobrança de uma taxa para que os equipamentos sejam colocados nos espaços públicos e a isenção de licenciamento apenas para as antenas internas. Ainda não há data para a nova votação.

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