A Semad (Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais) calcula que o combate aos incêndios florestais no Estado tenham custado cerca de R$ 25 milhões aos cofres públicos. O valor foi confirmado pela titular da pasta, Marília Melo.
Uma coletiva de imprensa realizada, nesta quarta-feira (7) na Cidade Administrativa, sede do Governo de Minas, reuniu representantes de órgãos estaduais relacionados ao meio ambiente. O objetivo da reunião foi detalhar as ações de combate aos incêndios florestais no Estado.
Veja: Incêndio em parque público no Castelo mobiliza bombeiros em BH
Combate a incêndios custou milhões de reais ao Estado
Record TV Minas
Segundo o Corpo de Bombeiros, já foram registradas 17.880 ocorrências do tipo durante o ano de 2020. De acordo com o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Edgard Estevo, a causa desses incêndios costuma ser sempre a mesma.
— Ação humana. 99% dos incêndios começam por causa de ação humana.
Um dos casos mais recentes foi registrado no Parque Estadual da Serra do Rola Moça, na Grande BH. O incêndio demandou o trabalho de dezenas de brigadistas. O diretor do IEF (Instituto Estadual de Florestas), Antônio Malard, parabenizou o trabalho dos agentes.
— Foram 33 ocorrências de incêndio dentro do parque. Graças à eficiência e ao ótimo tempo de resposta, a área atingida foi muito pequena, cerca de 13 hectares.
Incêndios
O mês de setembro registrou alta de 22% nos incêndios florestais em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo o tenente Pedro Aihara, caso Minas não receba um número significativo de chuvas até dezembro, a tendência é que o número total de incêndios no ano de 2020 ultrapasse o que foi registrado em 2019.
O incêndio mais preocupante foi o que atingiu o Parque Nacional da Serra do Cipó. As chamas consumiram uma área equivalente a 15 mil campos de futebol e os brigadistas trabalharam durante 10 dias seguidos para controlar os focos. Segundo o IEF (Instituto Estadual de Florestas), foram 33 ocorrências dentro do parque.