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Destemido: tratador beija boca de leão e defende permanência de animal em circo

Lei que proíbe animais em apresentações pode tirar Sansão da companhia do amigo

Minas Gerais|Do R7, com Record Minas

Golias Santos dá um beijinho no amigo e ganha uma lambida em troca
Golias Santos dá um beijinho no amigo e ganha uma lambida em troca Golias Santos dá um beijinho no amigo e ganha uma lambida em troca

Você acredita que o leão Sansão é bonzinho? Tem coragem de entrar na jaula deste felino de sete anos e 250kg? O tratador Golias dos Santos demonstra seu carinho pelo felino com um beijinho e recebe uma lambida em troca.

Eles vivem na região metropolitana de Belo Horizonte, mas podem se separar. Uma lei da Assembleia Legislativa aprovada neste ano proíbe a utilização de animais em espetáculos de circo. Se não for utilizado no picadeiro, Sansão pode continuar com o dono. O Ibama, no entanto, defende que ele seja levado para um criadouro ou zoológico.

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Golias dos Santos diz que Sansão é seu animal de estimação e nega maus-tratos. Segundo ele, o felino não é dopado.

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— É um animal dócil. Quando trato dele, só me quer. Se colocar outra pessoa para dar banho, não aceita. Se eu viajo, ele não come. Fica triste. Quando chego, me lambe. Vou dar um beijo nele agora pra você ver. Se sair daqui ele morre. Estou no circo por causa dele.

O dono do circo, Aritana Lima, afirma que o leão não entra no picadeiro. No entanto, eles usam touros para simular uma tourada. Para pular no espetáculo, os bois são amarrados com cordas assim como ocorre em rodeios, prática condenadas por defensores dos direitos dos animais. Sobre Sansão, Lima é só elogios.

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— É meu bichinho de estimação e do circo todo. Nunca agrediu ninguém, não é agressivo, nada.

O deputado Alencar da Silveira Jr, que propôs a proibição, defende que Sansão continue com os donos.

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— É um animal que já está a anos no convívio do habitat do circo. Todos nós samos que é bem tratado e se sair dali vai ser prejudicado. Fora do picadeiro ele pode ficar com seu proprietário.

Já Daniel Vilela, do Ibama, nega o risco de Sansão ficar "deprimido" com a mudança.

— A solução seria ir para criadouros particulares ou zoológicos. O futuro ainda não está definido, mas o risco de óbio pela mudança de ambiente é zero.

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