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Edital do rodoanel da Grande BH deve ser lançado em novembro

Projeto é alvo de críticas de ambientalistas; Governo de Minas alega que vai analisar sugestões apresentadas

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Grupos fizeram protesto contra projeto na ALMG
Grupos fizeram protesto contra projeto na ALMG Grupos fizeram protesto contra projeto na ALMG

O governo de Minas Gerais espera lançar em novembro deste ano o edital que vai escolher a empresa responsável pela construção do rodoanel da região metropolitana que promete desafogar o trânsito do Anel Rodoviário de Belo Horizonte.

A previsão foi feita pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Marcato, durante audiência pública na ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais).

O projeto, no entanto, foi alvo de severas críticas de ambientalistas e movimentos sociais. Entre os pontos apresentados está a possível interferência da construção em nascentes ligadas à barragem Várzea das Flores, na Grande BH. Marcato, no entanto, defendeu que o governo vai analisar todas as 650 sugestões apresentadas para o projeto.

— Ninguém vai fazer o Rodoanel sem os estudos necessários, sem as licenças ambientais e sem as audiências públicas para se discutir os impactos.

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Acordo com a Vale

A discussão sobre a obra aconteceu na reunião já que parte dela deve ser financiada com recursos do acordo bilionário que o Governo de Minas assinou com a mineradora Vale, tema da audiência pública.

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A ideia do encontro proposto pela deputada Beatriz Cerqueira era levar comunidades afetadas e autoridades envolvidas nas negociações para debater sobre os detalhes da proposta assinada com a empresa.

A Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária, da ALMG, analisa o projeto de lei 2.508/21, que trata do uso de R$ 11 bilhões dos R$ 37,68 bilhões negociados com a mineradora.

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O dinheiro deve ser aplicado em obras de mobilidade, segurança hídrica e fortalecimento do serviço público. O restante do valor é pago diretamente pela Vale a ações que já foram determinadas pela proposta.

No entanto, um impasse entre o Governo Estadual e os deputados sobre o uso de R$ 1,7 bilhão está travando a pauta.

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