Prefeitura anunciou fechamento na última quarta
Reprodução / Google Street ViewEntidades da educação, associações e sindicatos publicaram uma carta aberta em apoio à decisão da Prefeitura de Belo Horizonte de suspender o alvará de funcionamento de parte do comércio a partir da próxima segunda-feira (11).
A nota, assinada por associações como Fórum Estadual Permanente da Educação de Minas Gerais, Associação Brasileira de Médicos e Médicas pela Democracia, Associação Brasileira de Juristas pela Democracia, classifica a medida como "estritamente necessária".
O texto leva em conta os indicadores monitorados pela prefeitura, como taxa de ocupação dos leitos de UTI, além das internações por covid-19 na capital mineira.
"Apenas em belo Horizonte, no dia 8 de janeiro, são 66.916 casos confirmados da doença, sendo que, no dia 7, foram diagnosticadas 1.068 pessoas infectadas com a covid-19", diz trecho do documento publicado.
As entidades que assinam a nota também levantam a possibilidade de aumento de casos nas próximas semanas em decorrência de festas e aglomerações no fim do ano.
"Sabemos que nos hospitais ainda não chegaram todos os pacientes com casos mais graves da doença, que a contraíram no período de festas de fim de ano, uma vez que a infecção demora cerca de 5 dias para se manifestar e entre 10 e 12 dias para alcançar um nível de gravidade que demande internação em UTI", diz a nota.
Por fim, a carta das entidades em apoio às restrições anunciadas pela prefeitura, diz que "sabemos os custos e os prejuízos sociais e econômicos da retomada do distanciamento social no grau mais restritivo", mas que os dados demonstram a "necessidade imperativa de se evitar uma catástrofe ainda maior".