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Ex-prefeito é procurado por abuso sexual de adolescentes 

Policiais não encontraram Joel da Cruz Santos em Taiobeiras, no norte de Minas

Minas Gerais|Do R7

Ex-prefeito não foi encontrado em casa; policiais não encontraram computadores e documentos suspeitos
Ex-prefeito não foi encontrado em casa; policiais não encontraram computadores e documentos suspeitos Ex-prefeito não foi encontrado em casa; policiais não encontraram computadores e documentos suspeitos

Investigado por abuso sexual de adolescentes, o ex-prefeito de Taiobeiras, Joel da Cruz Santos, é considerado foragido pela polícia. No dia 6 de outubro, policiais civis e servidores do Ministério Público cumpriram mandado de busca e apreensão na casa do produtor rural, mas ele não estava na residência. Nada foi apreendido, já que computadores foram retirados da casa. 

Santos teve a prisão preventiva decretada depois que o Conselho Tutelar e o Centro de Referência em Assistência Social tiveram acesso ao depoimento de uma criança de dez anos que contou que era aliciada pela mãe para se prostituir. Um dos clientes seria o ex-prefeito. A criança afirmou que a irmã de cinco anos também era levada para a casa do político, onde eram obrigadas a manter relações sexuais em troca de pagamento.

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A mãe das crianças, Rosângela de Paula Cardoso, foi presa na terça-feira (6). Uma outra denunciada, Maria Lúcia Costa de Oliveira, já estava detida por conta de denúncias semelhantes. Há um ano, meninas de 10 e 12 anos confirmaram à promotoria que a mãe as obrigava a traficar drogas e fazer sexo em troca de dinheiro. Uma das meninas relatou que fazia até oito programas por noite. Ao identificar os nomes de alguns dos clientes, a adolescente acabou levando os investigadores até Joel da Cruz Santos. O inquérito deve ser finalizado em breve pela Polícia Civil. 

O político administrou a cidade em três períodos (1978-82, 1989-92, 1997-2002) e já foi investigado por tentativa de homicídio, em 2007, contra um conselheiro tutelar que denunciou casos de exploração infantil. Além de responder por improbidade administrativa, Santos já foi condenado, em 2010, por ter pago adolescentes para fazer sexo. 

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