Cláudia é investigada por vacinação ilegal
Reprodução / Record TV MinasDocumentos entregues à Polícia Federal indicam que a falsa enfermeira Cláudia Mônica Pinheiro Torres de Freitas teria aplicado as supostas vacinas contra covid-19 não só em moradores de Belo Horizonte.
Fotos e mensagens capturadas por uma das testemunhas indicam que Cláudia e sua equipe estiveram em cidades do interior de Minas Gerais e até em Aparecida de Goiânia, em Goías.
O autor das imagens e textos seria Júnior das Dores Guimarães, genro de Cláudia e apontado como o motorista dela durante o suposto trabalho ilegal. O homem aparece em vídeos obtidos pela reportagem ostentando um grande volume de dinheiro em vídeos. Ele relatava à família que trabalha para uma empresa de saúde. Os dois e Igor Torres, filho de Cláudia, foram indiciados pela Polícia Federal e respondem em liberdade.
Investigação
A Polícia Federal ainda não descobriu se as vacinas aplicadas pela falsa enfermeira Cláudia Mônica Pinheiro Torres de Freitas são falsas. Na casa dela foram encontradas seringas novas e usadas, soro fisiológico e imunizantes contra gripe.
Algumas pessoas que teriam contratado os serviços da mulher que é cuidadora de idosos fizeram exames que indicaram que elas não estão imunes contra a covid-19. Os laudos foram entregues à polícia e vão passar por perícia.
Cláudia ficou presa por quatro dias e foi solta após conseguir um habeas corpus, no último dia 3 de abril. No último dia 8, a Justiça Federal atendeu um pedido da defesa da investigada e anulou os pedidos de prisão que foram classificados como ilegais.