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Crochê ajuda morador de rua a superar passado na prisão

Ex-detento usa técnica que aprendeu enquanto esteve detido para ter uma vida melhor

Minas Gerais|Do R7

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“Eu usei ele na cadeia para sair de lá” conta o ex-presidiário Gleiton Malafaia, de 39 anos. Ele se refere ao crochê, técnica que aprendeu na prisão e hoje a utiliza para ter uma vida um pouco melhor
Sem um teto fixo há mais de sete anos, Malafaia vive em um ponto da rua Timbiras, no bairro Funcionários, na região sul de Belo Horizonte. Por lá, comerciantes contam que embora o bordador seja morador de rua, ele não pede dinheiro aos pedestres e garantem que ele tem um bom comportamento. — Eu conheço ele há nove anos e ele é tranquilo.
Filho único, Malafaia perdeu a mãe assassinada pelo padrasto, com nove facadas. Após a morte trágica, ele decidiu morar na rua, mas acabou preso após matar uma pessoa durante um desentendimento
O morador de rua revela que o período em que ficou preso foi um dos piores da vida dele. Segundo Malafaia, a única coisa de enobrecedor que teve lá foi o crochê
O artesanato garante um sustento mínimo para Malafaia. Ele que ainda enfrenta a dependência química, vende bolsas, cachecol e tocas para os moradores da região. As netas da aposentada Maria Toledo, que moram na Europa, são algumas das clientes dele. — Ele já fez para as minhas netas duas bolsas lindíssimas

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“Eu usei ele na cadeia para sair de lá” conta o ex-presidiário Gleiton Malafaia, de 39 anos. Ele se refere ao crochê, técnica que aprendeu na prisão e hoje a utiliza para ter uma vida um pouco melhor
Sem um teto fixo há mais de sete anos, Malafaia vive em um ponto da rua Timbiras, no bairro Funcionários, na região sul de Belo Horizonte. Por lá, comerciantes contam que embora o bordador seja morador de rua, ele não pede dinheiro aos pedestres e garantem que ele tem um bom comportamento. — Eu conheço ele há nove anos e ele é tranquilo.
Filho único, Malafaia perdeu a mãe assassinada pelo padrasto, com nove facadas. Após a morte trágica, ele decidiu morar na rua, mas acabou preso após matar uma pessoa durante um desentendimento
O morador de rua revela que o período em que ficou preso foi um dos piores da vida dele. Segundo Malafaia, a única coisa de enobrecedor que teve lá foi o crochê
O artesanato garante um sustento mínimo para Malafaia. Ele que ainda enfrenta a dependência química, vende bolsas, cachecol e tocas para os moradores da região. As netas da aposentada Maria Toledo, que moram na Europa, são algumas das clientes dele. — Ele já fez para as minhas netas duas bolsas lindíssimas

“Eu usei ele na cadeia para sair de lá” conta o ex-presidiário Gleiton Malafaia, de 39 anos. Ele se refere ao crochê, técnica que aprendeu na prisão e hoje a utiliza para ter uma vida um pouco melhor

  • morador de rua
  • ex-presidiário
  • crochê

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