Zema lamentou as mortes por covid-19
Divulgação / Governo de Minas / Gil LeonardiO governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), lamentou a marca de 1.007 mortes causadas pelo novo coronavírus no Estado, nesta quarta-feira (1º).
Durante pronunciamento sobre o avanço da doença em Minas, Zema disse que sente pela perda das famílias e afirmou que o Governo trabalha desde o início da epidemia para garantir assitência à população.
— Nenhum destes 1.007 óbitos que ocorreram em Minas Gerais foram devido à falta de atendimento [médico].
Segundo o governador, entre os esforços empregados está a ampliação do número de leitos de UTI (unidade de tratamento intensivo). Em fevereiro, a rede pública contava com 1.072 unidades. Agora são 3.234.
Sobre o hospital de campanha montado em Belo Horizonte para atender pacientes de baixa ou média gravidade, o Zema voltou a destacar que a unidade vai entrar em funcionamento quando houver sobrecarga nos hospitais estaduais.
— Desde março temos atuado diarimente para amenizar o crescimento da curva e conseguimos. Somente agora no mês de julho teremos o pico da curva. Então podemos dizer que conduzimos de forma adequada dentro daquilo que estava no nosso alcance.
A SES (Secretaria de Estado de Saúde) calcula que o Estado deve passar pelo dia com maior número de casos por volta de 15 de julho. O secretário Carlos Eduardo Amaral, líder da pasta, avalia que o ritmo de crescimento da doença está abaixo do desado pela equipe neste período.
O número é medido pelo índice chamado de RT. O levantamento mais recente indica que ele está em 1,10. Isto significa que a cada 100 infectados, outras 110 pessoas são contaminadas.
— Nós gostaríamos muito que ele estivesse abaixo de 1, neste momento em que chegamos próximo ao pico.