Leitos foram fechados por falta de remédio
Reprodução/Record TVO Governo de Minas aguarda, para os próximos dias a chegada de medicamentos, como sedativos e bloqueadores neuromusculares, essenciais para a intubação de pacientes internados em UTI (Unidade de Terapia Intensiva). A falta dos remédios do chamado "kit intubação" é o principal gargalo para atendimento a pacientes graves contaminados com a covid.
De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Fábio Bacheretti, o Estado espera receber uma remessa de medicamentos vindos de Xangai, na China, feita pelo Ministério da Saúde, além de outras entregas entre o fim de semana e o início da semana que vem.
— Esse é o maior problema da manutenção de leitos. Alguns deles foram fechados e, com esse novo cenário, isso muda bastante. Também nos deixa mais tranquilos com a decisão do comitê [de flexibilizar as medidas de restrição na Grande BH e 4 regiões]
Segundo o secretário, um caminhão do Governo de Minas está no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, aguardando a chegada de uma remessa dos medicamentos. Os insumos que vem de Xangai devem ser retirados no Ministério da Saúde e distribuídos aos Estados por via aérea. Para Bacheretti, a distribuição dos medicamentos para o interior do Estado tem sido bastante ágil.
— Nós conseguimos os 'kits intubação' na tarde de sábado e, no mesmo dia, estavam espalhados por todo o Estado.
O Governo de Minas chegou a criticar a decisão do Ministério da Saúde de requisitar a produção dos medicamentos à indústria farmacêutica. Com a decisão, o Estado tem verificado os estoques de insumos nos hospitais públicos e privados e realizado o manejo por meio de uma "rede solidária".
— Nosso estoque e foi todo distribuído, mas o papel da rede solidária é importante, com movimento de retirar de um que tem mais e mandar para outro, que tem menos. A expectativa é de regulariza os suprimentos nas próximas semanas.