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Homens são condenados por jogar moradora de rua dentro de rio 

De acordo com denúncia, eles agiram a pedido de um traficante local, com o qual a vítima tinha dívidas; mulher ficou em coma 

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

Dupla foi condenada por atirar mulher em rio no ano passado
Dupla foi condenada por atirar mulher em rio no ano passado Dupla foi condenada por atirar mulher em rio no ano passado

Dois homens foram condenados pela Justiça por terem atirado uma mulher viva e ferida dentro do ribeirão Arrudas, que corta a região central de Belo Horizonte. Em julgamento nesta quarta-feira (28), eles foram considerados culpados por tentativa de homocídio qualificado, por motivo torpe e que impediu a defesa da vítima. Um deles foi condenado a 9 anos e quatro meses e, o outro, a 10 anso e oito meses de prisão. 

A vítima, uma mulher que estava em situação de rua na época dos fatos, não compareceu ao julgamento. Os depoimentos foram de um policial militar, que atuou na operação de salvamento, e um policial civil, que atuou nas investigações. 

Ambos os réus, que também estavam em situação de rua na época do crime, assumiram que jogaram a vítima do rio e alegaram, em sua defesa, que acharam que ela estava morta. Eles também afirmaram que atenderam a uma ordem dada por um traficante, responsável por agredir a vítima e deixá-la insconsciente.

Relembre o caso

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De acordo com a denúncia do Ministério Público, os dois réus colocaram a mulher, ferida, em um carrinho usado para reciclagem de lixo e a jogaram no ribeirão Arrudas em 28 de maio do ano passado. 

O pedido para que ela fosse jogada no rio teria sido feito por um traficante. De acordo com o MP, a vítima estaria furtando drogas no aglomerado Bimbarra e tinha dívidas com ele. As agressões teriam sido em retaliação a este comportamento.

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Julgamento

Durante o julgamento, a promotora Janaini Kelly Brandão Silveira reforçou os pontos levantados na denúncia e afirmou que a vítima foi arremessada de uma altura de 13 metros e que, por conta disso, ficou em coma por três dias e sofreu múltiplas fraturas. 

A defesa dos acusados argumentou que os réus acreditavam que a vítima estaria morta e que, por isso, só poderiam ser condenados pelo crime de ocultação de cadáver. No entanto, os jurados não acataram o argumento. Os condenados pode recorrer, mas continuam presos. 

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