Castro alegou que relação teria sido consensual
Reprodução/ InstagramO cabeleireiro suspeito agredir e forçar relação sexual com uma garota de programa sem a utilização de preservativo em um motel, no bairro Olhos D'água,na região Oeste de Belo Horizonte, na última quinta-feira (22), teve a liberdade provisória concedida pela justiça neste sábado(24). Adriano Gonçalves Castro também é investigado por levar os dois filhos adolescentes para o local . O pedido de habeas corpus foi aceito pelo juiz de plantão Ricardo Sávio de Oliveira.
O homem, de 34 anos, deve se apresentar à justiça mensalmente, durante seis meses. Além disso, segundo a decisão do magistrado, ele não pode ficar fora de Belo Horizonte por mais de 30 dias.
Adriano será monitorado por tornozeleira eletrônica e deve ficar em casa entre 22h e 06h da manhã. A reportagem da Record TV Minas e do Portal R7 Minas procurou a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) para saber se ele já foi liberado e aguarda retorno.
Entenda o caso
O cabeleireiro e influenciador digital, com mais de 400 mil seguidores no Instagram, é suspeito de agredir uma garota de programa em um motel localizado no bairro Olhos D'água, na região Oeste de Belo Horizonte.
De acordo com informações da Polícia Militar (PM), Adriano Gonçalves Castro, de 34 anos, teria dado tapas em uma garota de programa de 21 anos, além de forçá-la a fazer o programa sem camisinha. A vítima foi encaminhada para o Hospital Odilon Behrens, para tomar um coquetel com antirretrovirais.
Ainda segundo a PM, o cabeleireiro estava acompanhado de seus dois filhos, um de 16 anos e outro de 15. Adriano teria saído do jogo do Cruzeiro, no Mineirão, e contratado três garotas de programa por R$ 1.000 reais cada uma. As mulheres têm 29, 21 e 19 anos.
Adriano contou à Polícia que ele e os filhos saíram do Estádio, foram para uma casa noturna cristal e, em seguida, para o motel. Ele contou que teve relação sexual com consentimento de uma das garotas de programa e, após a relação, ela disse que cobraria o dobro do valor acordado, já que o suspeito não utilizou preservativo. Ele não teria acordado com a iniciativa e recusou-se a pagar pois estava se sentindo extorquido.
O suspeito contou que, na casa noturna, ficou acordado o valor do programa em R$ 500,00, porém no interior do motel foi informado que o valor seria R$ 1000,00. As vítimas foram encaminhadas para a delegacia.
*Estagiário sob supervisão de Bruno Menezes