Caso aconteceu durante clássico válido pela 32º rodada
Reprodução/TwitterUm laudo da Polícia Civil indica que um dos homens suspeitos de injúria racial contra um segurança durante um jogo no Mineirão chamou a vítima de “macaco”.
A cena ocorreu durante um clássico entre Cruzeiro e Atlético, em 10 de novembro deste ano. Vídeo gravado no local mostra os torcedores exaltados. Testemunhas disseram que Natan Siqueira Silva, de 28 anos, teria chamado o vigia de macaco. Contudo, o jovem havia alegado à polícia que teria dito “palhaço”.
Na gravação também é possível ver o momento em que Adrierre Siqueira da Silva, de 37 anos, irmão do primeiro suspeito, grita “olha a sua cor”.
Após serem identificados, os dois torcedores do Atlético Mineiro prestaram depoimento e escreveram uma carta afirmando que não são racista e pedindo desculpas ao vigia que trabalhava no estádio.
A reportagem faz contato com a advogada de Natan e aguarda retorno.
Tumulto
O suposto caso de injúria racial aconteceu após uma briga generalizada tomar conta de uma ala da arquibancada. Os suspeitos alegaram que os seguranças estariam impedindo a saída de mulheres e crianças no local. A equipe, contudo, nega.
De acordo com as investigações, as brigas começaram após dois torcedores do Cruzeiro arremessarem uma garrafa no meio do público. Nesta sexta-feira, a Polícia Civil afirmou que a dupla também foi identificada. R. P. S., de 43 anos, e M S. M., de 23, vão responder por provação de tumulto.
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