Os comerciantes que têm autorização para funcionar em Belo Horizonte durante a pandemia de covid-19 só podem atender os clientes na porta. A decisão do prefeito, Alexandre Kalil (PSD), foi divulgada no Diário Oficial do Município, nesta terça-feira (7).
A medida não se aplica a casas lotéricas, agências bancárias, supermercados, hipermercados, padarias, farmácias, sacolões, mercearias, hortifrútis, armazéns, açougues e postos de combustível. Estes estabelecimentos, contudo, devem adotar as orientações de contenção do coronavírus.
No caso das lotericas e bancos, deve haver um limite de pessoas dentros das lojas e um controle das filas externas, respeitando o distânciamento mínimo de um metro entre as pessoas.
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O prefeito Alexandre Kalil atualizou o decreto após a CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas) liberar o funcionamento das lojas de vendas e produção de chocolate, por causa da Páscoa.
"Já assinei o decreto. As lojas de Belo Horizonte, inclusive as de chocolates, só poderão atender da porta pra fora, sem clientes do lado de dentro", escreveu o chefe do Executivo municipal.
Apesar da mudança da CDL em relação às lojas de chocolate, os funcionários de comércios de outros segmentos, como roupas e adereços, continuam impossibilitados de trabalhar devido a um acordo com o sindicato da categoria.
As medidas de isolamento serão aplicadas enquanto durar a situação de emergência em saúde pública por causa da covid-19.
*Estagiária do R7, sob supervisão de Pablo Nascimento