O homem suspeito de ter ateado fogo na casa da família em Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte, foi alvo de uma medida protetiva pedida pela ex-mulher, com a qual estava em processo de separação. A informação é da Polícia Civil de Minas Gerais.
Uma adolescente de 15 anos e duas crianças - uma recém-nascida de dois meses e outra de 5 anos - morreram no incêndio, assim como o homem. A mulher teria saído de casa para pagar uma conta e não estava no local.
De acordo com a Polícia Civil, em outubro de 2020, a mãe das crianças procurou a delegacia em Esmeraldas para requerer medida protetiva. Um procedimento de investigação foi aberto para apuração de crime contra a mulher. Em nota, a PC afirmou, ainda, que informações preliminares dão conta de que ela teve relacionamento com o suspeito, que não consentia com o término.
Investigação
De acordo com a Polícia Civil, uma investigação sobre o incêndio foi aberta nesta quinta-feira (23). A perícia técnica esteve no local.
Em nota, a PC disse, ainda, que não descarta nenhuma hipótese para o incêndio, inclusive o de acidente, mas que trabalha, inicialmente, com a hipótese de suicídio "e o consequente atingimento dos menores ou mesmo a agressão daquele contra os menores e, posteriormente, o seu suicídio".
O que se sabe sobre o incêndio?
Até o momento, o que se sabe é que quatro pessoas morreram no incêndio que atingiu uma casa no bairro Tijuco, em Esmeraldas, no fim da tarde desta quinta-feira (23). No local, foram identificados os corpos de um adulto de 43 anos (que seria o suspeito de ter praticado o incêndio), um recém-nascido e uma menina de cinco anos.
Uma adolescente de 15 anos foi levada, de helicóptero para o Hospital João 23, em Belo Horizonte, referência no atendimento de queimados, com 90% do corpo queimado. A morte da jovem foi confirmada nesta sexta-feira (24).