Prefeitura anuncia novas medidas de restrição devido a alta de casos em BH
Divulgação / PBH / Adão de SouzaA partir desta segunda-feira (15), lojas de materiais de construção, escolas de idiomas e cultos religiosos estão proibidos em Belo Horizonte. Essa nova leva de restrições foi anunciada na última semana pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD), depois que todos os indicadores de monitoramento da covid-19 na cidade entraram na fase vermelha.
Neste fim de semana, o acesso a todos os 75 parques públicos municipais e as praças, além de regiões para prática de atividades físicas, como a orla da Lagoa da Pampulha, foram fechadas. Em alguns pontos, guardas municipais impediam a presença de visitantes. O objetivo é tentar evitar aglomerações nesses locais.
Confira as novas restrições a partir desta segunda-feira (15):
- Lojas varejistas de materiais de construção civil;
- Cursos de línguas, danças e artes;
- Praças públicas e caminhadas ao ar livre;
- Restaurantes com entrega na porta (só poderão funcionar por delivery);
- Carros de lanche;
- Cultos nas igrejas, de qualquer religião;
- Lojas de conveniência em postos de combustíveis após 18 horas.
Indicadores
Na última sexta-feira (12), a taxa de transmissão da covid-19 atingiu o maior patamar desde o início da pandemia em Belo Horizonte. O Rt está em 1,25 - o que significa que cada grupo de 100 pessoas contaminadas transmite a Sars-CoV-2 para outras 125 pessoas.
As taxas de ocupação de UTIs e enfermarias também estão em alta. Os leitos de terapia intensiva, voltados para pacientes em estado grave, estão com ocupação de 89,2% e, os de enfermaria, estão em 75,3%.
De acordo com o secretário municipal de saúde, Jackson Machado a situação é ainda mais preocupante nos hospitais particulares. Segundo o secretário, nestas unidades a ocupação está em 95,4%. Considerando apenas leitos públicos, o percentual reduz para 84,2%.
— Aquela história que o prefeito já havia contado sobre cartão de plano de saúde não salvar a vida das pessoas é verdadeira.