Caixas com os produtos falsificados foram apreendidas
Divulgação/Polícia FederalAo menos um homem foi preso, na manhã desta sexta-feira (2), durante uma operação da PF (Polícia Federal), suspeito de falsificar uma famosa cachaça mineira, que pode custar até R$ 3.000.
A operação "Veneno", cumpre três mandados de busca e apreensão em uma casa, no bairro Caiçara, na região Noroeste de Belo Horizonte. A suspeita é de que o crime estaria acontecendo há três anos.
De acordo com investigações da Polícia Federal, consumidores da cachaça Havana suspeitaram da originalidade do produto e levaram uma garrafa até a corporação. Uma consulta foi feita pelos agentes jutamente com a empresa que fabrica a bebida e foi constatada a falsificação.
Ainda segundo a PF, os investigadores começaram a rastrear as primeiras pessoas que venderam a bebida, até que chegaram a uma casa onde estaria sendo feita a falsificação do produto.
Durante a operação, foi constatado que a bebida era misturada com vários outros produtos. Os rótulos da marca original eram colocados nas garrafas que, segundo os agentes, seriam reaproveitadas e até mesmo achadas nas ruas.
A polícia ainda informou que os suspeitos compravam tampinhas novas e envelheciam elas por meio de mistura química, além de falsificar o selo de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), da Receita Federal, e vendiam o produto por um preço bem abaixo do mercado.
A suspeita, segundo os investigadores, é de que o esquema esteja ocorrendo desde 2017. Na operação, foram apreendidas 8 caixas com 12 garrafas do produto.
Um pai e um filho, que estavam na casa onde era fabricado o produto, foram conduzidos para a delegacia para prestar depoimento.
Um outo homem que estava em outro local que também produzia a bebida, foi preso em flagrante e poderá responder pelo crime de falsificação, corrupção e adulteração, com penas que podem chegar até oito anos de prisão.
Havana
A reportagem entrou em contato com a empresa que fabrica a cachaça original e aguarda um retorno.