Prefeituras de 153 cidades de Minas Gerais ainda não autorizaram o retorno dos estudantes às salas de aula, de acordo com a SEE (Secretaria de Estado de Educação). Por causa da pandemia de Covid-19, os municípios em questão emitiram decreto que proíbe a abertura das escolas e continuam oferecendo aulas de forma remota.
O Governo de Minas determinou que, a partir desta quarta-feira (3), as aulas presenciais se tornam obrigatórias em todo o estado. Apenas estudantes com comorbidades e com comprovação médica podem escolher não voltar à sala de aula.
Essa retomada soma 3.040 escolas em todo o estado, em 700 municípios. Ao todo, são mais de 1,5 milhão de estudantes matriculados que estão agora presencialmente dentro da sala de aula.
A determinação vale somente para os municípios que aderiram ao programa Minas Consciente, do governo estadual, e foi feita no dia 22 de outubro pelo Coes (Centro de Operações de Emergência de Saúde), vinculado à SES-MG (Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais).
O que muda
Além de retirar a possibilidade da presença facultativa nas escolas, a decisão – que consta na sexta versão do Protocolo Sanitário de Retorno às Atividades Escolares Presenciais – também acabou com a exigência de manutenção de distanciamento de 90 centímetros entre os estudantes dentro das escolas.
De acordo com a determinação, a presença dos alunos em sala de aula pode ser obrigatória por causa da melhoria nos indicadores da pandemia de Covid-19 – o que inclui a redução no número de novos casos e o avanço da vacinação em todo o estado.
O uso de máscara e de álcool em gel continua obrigatório dentro das escolas. Os casos de Covid entre os alunos são monitorados pela instituição de ensino.