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Secretário de BH nega privilégios a shopping popular na pandemia

Chefe da pasta da Saúde explicou que centro comercial foi autorizado a abrir devido à vulnerabilidade social dos vendedores

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

CPI deve ser concluída na próxima semana
CPI deve ser concluída na próxima semana CPI deve ser concluída na próxima semana

O secretário de Saúde de Belo Horizonte, Jackson Machado, negou que a prefeitura tenha privilegiado um shopping popular que foi autorizado a abrir durante a pandemia de covid-19, enquanto as demais galerias comerciais ficaram fechadas.

Em depoimento à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid-19, na Câmara Municipal, nesta quinta-feira (4), Machado disse que não procede a suspeita, levantada por vereadores, de que o município teria favorecido o Shopping Oiapoque em função de uma doação de oito respiradores hospitalares feita pelo proprietário do centro de compras.

"Os vendedores que trabalham lá foram contemplados como uma medida social, já que são pessoas de baixa renda e muitíssimo sofrimento", justificou o chefe da pasta ao também lembrar que o shopping tem uma perceria com o município para abrigar os vendedores ambulantes.

Os parlamentares questionaram Machado sobre o fato da prefeitura não ter comprado nenhum respirador para aumentar a capacidade de atendimento durante a pandemia, conforme revelou ontem a coordenadora de engenharia clínica da Secretaria Municipal de Saúde, Débora Morgado, em depoimento à CPI.

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Sobre o questionamento, o secretário justificou que não foi necessário adquirir novos equipamentos já que os dois hospitais que pertencem à prefeitura - Odilon Behrens e Metropolitano Célio de Castro - já tinham ferramentas disponíveis para ampliação das vagas. Segundo Machado, o restante do fortalecimento do sistema de saúde aconteceu por meio das instituições parceiras.

"Esses leitos foram criados em hospitais que não são da prefeitura. Então não há, portanto, porquê comprar respiradores para estas entidades. Cada uma resolveu os seus respiradores", detalhou.

A CPI da Covid-19 analisa o empenho e os gastos da Prefeitura de Belo Horizonte no combate à pandemia. A expectativa é que o relatório final da investigação seja apresentado na próxima quinta-feira (11).

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