Barragem se rompeu no dia 25 de janeiro
Caio Rolim / Fotoarena / Estadão Conteúdo / 1.2.2019O TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) negou os pedidos de habeas corpus dos cinco engenheiros presos na investigação que apura a responsabilidade pelo rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
O pedido de liberdade de André Jum Yassuda e Makoto Mamba, funcionários da Tüv Süd - empresa de consultoria que atestou a segurança da represa - foi analisado pelo desembargador Pedro Vergara, na noite deste sábado (2).
Já a solicitação Rodrigo Artur Gomes de Melo, Ricardo de Oliveira e César Augusto Paulino Grandchamp, funcionários da Vale, foi negada pelo desembargador Marcílio Eustáquio Santos.
O grupo foi detido na última terça-feira (29) e levado para a Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. As prisões são temporárias e têm prazo de 30 dias.
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Ricardo de Oliveira é gerente de meio ambiente, saúde e segurança da barragem Mina Córrego do Feijão. Rodrigo Artur Gomes de Melo é o gerente-executivo operacional responsável pelo complexo minerário.
Já César Augusto Paulino Grandchamp é o engenheiro da consultoria que atestou as normas de segurança da estrutura junto com Makoto Namba, da Tüv Süd. A reportagem tenta contato com a defesa dos presos.
Balanço
Até a manhã deste domingo (3), a Defesa Civil de Minas Gerais já havia confirmado 121 mortes na tragédia. Outras 226 pessoas ainda continuavam desaparecidas. De acordo com o Corpo de Bombeiros, as buscas continuarão por tempo indeterminado.
Veja o antes e o depois da área atingida pela lama: