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Zema sanciona lei que garante absorvente nas escolas e presídios

Projeto de lei pretende diminuir evasão escolar e prevenir doenças por meio do fornecimento do item de higiene básica

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

Nova lei garante que itens seja fornecidos a escolas, unidades de saúde e presídios de Minas
Nova lei garante que itens seja fornecidos a escolas, unidades de saúde e presídios de Minas Nova lei garante que itens seja fornecidos a escolas, unidades de saúde e presídios de Minas

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) sancionou, neste sábado (4), o projeto de lei que obriga escolas, unidades de saúde, de acolhimento e presídios a fornecer absorventes a mulheres em situação de vulnerabilidade social. O projeto foi aprovado em segundo turno na Assembleia Legislativa de Minas Gerais no dia 17 de agosto.

O projeto é de autoria da deputada estadual Leninha (PT) e estabelece que o item seja fornecido, prioritariamente, nas escolas públicas, nas unidades básicas de saúde, nas unidades de acolhimento e nas unidades prisionais no Estado. 

A nova legislação ainda esclarece que a garantia do acesso a absorventes higiênicos, sobretudo a mulheres em situação de vulnerabilidade, tem como objetivos:

– garantia à defesa da saúde integral da mulher;

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– conscientização sobre o direito da mulher aos cuidados básicos relativos à menstruação;

– a prevenção de doenças;

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– a diminuição da evasão escolar;

O texto original do projeto previa a inclusão dos absorventes como item obrigatório da cesta básica e dos kits escolares, mas isso foi vetado pela Assembleia. O projeto também previa a diminuição do preço desses itens, no comércio, por meio de renúncia fiscal concedida pelo Governo do Estado. Esse trecho também foi retirado da proposta inicial. 

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Justificativa

Na justificativa apresentada pela deputadapara a aprovação do projeto, ele se faz necessário para "fornecer maior apoio às mulheres carentes e evitar constrangimentos e privações durante o período menstrual".

Ainda segundo a deputada, o conceito de "pobreza menstrual" ainda é pouco discutido no país e não recebe o devido apoio dos governos, apesar de levar as mulheres a passarem por "situações constrangedoras" e até "problemas de saúde". 

"A realidade nas escolas não é diferente. A cada ano letivo vários dias de aula são perdidos devido à falta de acesso aos absorventes. As alunas sentem vergonha e por isso acabam tendo seu desempenho escolar prejudicado, perdem o ano e muitas até desistem de frequentar a escola", diz trecho da justificativa apresentada por ela.

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