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'Bibi - Uma vida em musical' reverencia a diva do teatro brasileiro

Premiado espetáculo conta a trajetória de Bibi Ferreira, com uma sessão nesta sexta-feira e duas no sábado, no Teatro Guararapes

Folha de Pernambuco|

Premiado espetáculo conta a trajetória de Bibi Ferreira, com uma sessão nesta sexta-feira e duas no sábado, no Teatro Guararapes
Premiado espetáculo conta a trajetória de Bibi Ferreira, com uma sessão nesta sexta-feira e duas no sábado, no Teatro Guararapes Premiado espetáculo conta a trajetória de Bibi Ferreira, com uma sessão nesta sexta-feira e duas no sábado, no Teatro Guararapes

A morte de Bibi Ferreira (1922-2019), em fevereiro deste ano, deixou uma lacuna que dificilmente será preenchida por outra artista. Sua vida se confunde com a história do teatro brasileiro, já que foram mais de sete décadas de carreira como atriz, cantora, produtora e diretora. Por tudo isso, a trajetória dessa estrela só poderia ser contata no palco e através de um espetáculo de teatro musical, gênero do qual ela foi precursora no País. Premiado mais de 40 vezes, "Bibi - Uma vida em musical" encerra sua primeira turnê com três apresentações em Pernambuco, nesta sexta-feira (18), às 21h, e no sábado (19), às 17h e 21h, no Teatro Guararapes.

Coube à atriz paulistana Amanda Acosta, ex-integrante do grupo musical infantil Trem da Alegria, a missão de encarnar uma das grandes divas da dramaturgia nacional. Em 2006, ela chegou a protagonizar "My fair lady", no mesmo papel que Bibi interpretou na primeira montagem do espetáculo no Brasil, o que a levou a ir pedir a benção de sua antecessora. "Ela pegou em minhas mãos, olhou nos meus olhos e disse: 'Isso é muito trabalho, minha filha'. O que ela queria dizer é que a nossa profissão exige dedicação. A gente abre mão de muita coisa para servir ao público", afirma.

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As duas se reencontraram outras vezes depois daquela ocasião, mas o momento de maior emoção ocorreu quando a Bibi real resolveu assistir à Bibi da ficção. A homenageada estava na primeira fila de uma das sessões da temporada de estreia da peça, no início do ano passado. "Quando comecei a cantar 'La vie en rose', ela foi acompanhando e acabou subindo ao palco com a gente. Parecia combinado, mas foi completamente espontâneo. Aquela noite foi uma verdadeira catarse para quem estava presente", relembra. O texto da peça é de autoria de Artur Xexéo e Luanna Guimarães.

Dirigida por Tadeu Aguiar, a montagem percorre todas as fases da vida de Bibi. Amanda vive a homenageada dos 19 anos, quando ela estreou profissionalmente, até sua chegada a um teatro da Broadway, aos 90 anos. "Prestei muita atenção na postura e tentei chegar perto do registro de voz dela, que era mais anasalado e com um vibrato mais ligeiro. É um encaixe de voz diferente do meu. Por isso, o trabalho vocal foi muito importante", revela. Sob direção musical de Tony Lucchesi e com oito músicos na banda de apoio, o espetáculo traz 33 canções em seu repertório, das quais cinco foram criadas especialmente para a obra.

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