Movimento Pró-Pernambuco quer contribuir para a retomada das atividades econômicas no Estado, com base nas regras sanitárias
Folha de PernambucoMais de 20 instituições pernambucanas, que representam diversos setores das cadeias produtivas da economia, criaram o Movimento Pró-Pernambuco. A iniciativa tem o objetivo de juntar esforços e contribuir com o poder público para encaminhar ações que reduzam os efeitos causados à economia do estado, por conta da pandemia provocada pelo novo coronavírus, atuando de forma paralela no combate à Covid-19.
O movimento é formado por entidades de representação empresaria e instituições da sociedade civil, como Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih-PE); Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-PE); Associação Comercial de Pernambuco (ACP); Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-PE); Associação Pernambucana de Supermercados (Apes); Associação Pernambucana de Shopping Centers (Apesce); Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco (Fecomércio-PE); Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe); Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde e Laboratórios de Pesquisa e Análises Clínicas (Sindhospe); Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom), entre outras.
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O Pró-Pernambuco tem o objetivo de unificar uma interlocução para tornar viável o planejamento de retomada das atividades econômicas, para que as empresas voltem a gerar emprego, renda e tributos. O grupo mantém contato com prefeituras e com o governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico.
Segundo o presidente da Associação Pernambucana de Shopping Centers, Paulo Carneiro, que integra o movimento, o grupo foi bem recebido pela gestão estadual do governo e afirma que as medidas serão sempre com base nas medidas de proteção sanitária. “O governo do Estado foi muito receptivo quanto à criação do Movimento, sinalizando para uma construção conjunta para a liberação gradual da economia. Isso será feito em cima de protocolos para cada segmento. Serão sempre respeitadas as melhores condições de saúde para a população. Estamos dialogando e vamos apresentar as propostas quando houver um cenário definido dos prazos possíveis”, disse.
Atualmente, o grupo trabalha para participar de forma ativa da construção dos protocolos de segurança que priorizem a saúde da população e possibilitem o funcionamento das empresas, com base nos acordos estabelecidos. O Movimento está articulando reuniões com representantes dos governos estadual e municipais para encontrar de forma conjunta uma solução para aperfeiçoar essas medidas para minimizar a crise atual.
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