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Letalidade da Covid-19 no Rio Grande do Sul é de cerca de 0,4%, indica estudo

Isto é, a doença mataria 4 de cada 1.000 pessoas que foram contaminadas (não importa se apresentaram sintomas ou não)

Folha de Pernambuco|

Isto é, a doença mataria 4 de cada 1.000 pessoas que foram contaminadas (não importa se apresentaram sintomas ou não)
Isto é, a doença mataria 4 de cada 1.000 pessoas que foram contaminadas (não importa se apresentaram sintomas ou não) Isto é, a doença mataria 4 de cada 1.000 pessoas que foram contaminadas (não importa se apresentaram sintomas ou não)

A letalidade da Covid-19 no Rio Grande do Sul parece estar em torno de 0,4%, considerados todos os infectados pela doença, indica a terceira rodada da pesquisa que procura medir o espalhamento real da epidemia na população do estado.

Isto é, a doença mataria 4 de cada 1.000 pessoas que foram contaminadas (não importa se apresentaram sintomas ou não).

Em estudo semelhante na Alemanha, a taxa de letalidade ficou em 0,37%. Segundo o Centre for Evidence-Based Medicine (CEBM) da Universidade Oxford, a letalidade geral da Covid-19 estaria entre 0,1% e 0,41%.

O CEBM, porém, enfatiza que os números podem ser ainda mais incertos. Em fases tardias ou no fim de epidemias, os estudos costumam indicar taxas menores de letalidade geral do que no início do espalhamento das doenças, diz o instituto. As primeiras estimativas de estudos mais precisos de letalidade de Covid-19, de fins de março e começo de abril, indicavam taxas em torno de 0,6%.

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Essa nova rodada de amostras da população gaúcha faz parte do projeto de pesquisa Epicovid19, coordenado pela Universidade Federal de Pelotas (Ufpel) e pelo governo gaúcho. Os testes foram realizados entre os dias 9 e 11 de maio, com uma amostra de 4.500 pessoas.

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Também será feito um estudo nacional, que atrasou por problemas logísticos, mas deve começar nesta quinta-feira. Cerca de 2.600 pesquisadores vão testar 33.250 pessoas em cada uma de suas rodadas, que serão realizadas a cada duas semanas. Haverá testes, por sorteio, em todos os estados, em 133 cidades.

Os dados da terceira rodada do estudo gaúcho indicam que cerca de 0,22% da população teria sido infectada e já desenvolveu anticorpos (o que leva pelo menos cinco dias). Haveria, pois, 24.860 infectados no estado, ante cerca de 2.802 casos confirmados nos dados oficiais (em geral, são testadas as pessoas mais sintomáticas). Logo, a relação entre casos de infecção e casos confirmados seria de 9 vezes (na segunda rodada, a relação ficou em 12 vezes).

No entanto, como os números de prevalência da doença no Rio Grande do Sul são pequenos, ainda é difícil cravar essa relação (pode haver na verdade algo entre 12.430 e 46.330 infectados, pelos dados da pesquisa). A letalidade, por outro exemplo, pode estar entre 0,23% e 0,87%.

No Rio Grande do Sul, houve até esta terça 111 mortes confirmadas por Covid-19, cerca de 10 por milhão de habitantes; em São Paulo, por exemplo, são quase 90 por milhão.

O estudo, coordenado pelo epidemiologista Pedro Hallal, reitor da Ufpel, pretende estimar a porcentagem de pessoas com anticorpos para o coronavírus (um número mais próximo do total de infectados), medir a velocidade de expansão da doença, descobrir a parcela de infecções assintomáticas e saber de fato o quanto ela mata. Com esses dados, é possível estudar com mais precisão o avanço da epidemia e planejar a sua contenção.

No estudo nacional, vão participar também a Universidade de São Paulo, a Universidade Federal de São Paulo, a Universidade Estadual do Rio de Janeiro, a Fundação Getúlio Vargas e a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.

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