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Pernambuco tem 66 casos suspeitos de intoxicação por contato com petróleo

Os pacientes apresentaram apenas sintomas leves como dor de cabeça, náuseas, falta de ar, tontura e diarreia

Folha de Pernambuco|

Os pacientes apresentaram apenas sintomas leves como dor de cabeça, náuseas, falta de ar, tontura e diarreia
Os pacientes apresentaram apenas sintomas leves como dor de cabeça, náuseas, falta de ar, tontura e diarreia Os pacientes apresentaram apenas sintomas leves como dor de cabeça, náuseas, falta de ar, tontura e diarreia

A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) informou, nesta quinta-feira (31), que desde o dia 18 de outubro, 66 casos de suposta intoxicação devido ao contato com o petróleo que atingiu as praias nordestinas foram notificados e estão sendo investigados pelas equipes de Vigilância em Saúde.

Das 66 ocorrências, 26 são relacionadas à exposição no município do Cabo de Santo Agostinho, 18 em São José da Coroa Grande, seis em Ipojuca, duas na Ilha de Itamaracá, uma em Paulista e duas no litoral de Alagoas (Maceió e Maragogi). Outras 11 notificações constam sem informação do local de exposição.

Os pacientes apresentaram apenas sintomas leves como dor de cabeça, náuseas, falta de ar, tontura e diarreia. Todos receberam atendimentos ambulatoriais sem precisar de hospitalização. A maioria das pessoas que foram atendidas eram do sexo masculino e a predominância foi de jovens e adultos, entre 19 e 59 anos. Seis eram menores de 18 anos.

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Além dos casos que já foram atestados, outros 35 estão sendo analisados pelos municípios e tendo mais informações coletadas, pois as fichas de notificação não apresentam elementos suficientes para caracterizá-los como intoxicação pelo petróleo.

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“Estamos fazendo um trabalho de revisão e análise criteriosa das informações de todos os casos registrados, já que há ocorrência de casos difusos, alguns sem nenhuma relação com intoxicação devido ao petróleo, e outros com sinais e sintomas mais relacionados aos danos provocados pela exposição excessiva ao sol e até dores musculares por causa da atividade física de recolher o material das praias”, afirmou o coordenador do Centro de Informações Estratégicas da Vigilância em Saúde (Cievs), George Dimech.

O Ministério da Saúde, por meio do Boletim Epidemiológico 32, divulgado nesta quinta-feira (31), avalia que, neste momento, as evidências consolidadas sugerem que o impacto da substância para a saúde pública é baixo.

Segundo o coordenador, as pessoas que tiveram contato com o óleo nos últimos dias e apresentam os sintomas devem ir ao serviço de saúde mais acessível.

O Centro de Assistência Toxicológica de Pernambuco (Ceatox), que funciona como uma central telefônica, está à disposição da população e dos profissionais de saúde para sanar dúvidas e prestar orientações sobre os casos de intoxicações. O contato pode ser feito por meio do telefone 0800.722.6001.

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