O número de mortes decorrentes do tufão Hagibis, que atingiu o Japão no último sábado (12), já chegou a 74. O tufão é o mais poderoso a atingir o país nas últimas seis décadas. As autoridades e os serviços de resgate locais ainda trabalham para avaliar os danos e auxiliar os atingidos.
As chuvas e os ventos do Hagibis fizeram com que mais de 73 diques se rompessem pelo país, causando diversos alagamentos e inundações. Segundo a NHK, rede estatal japonesa, mais de 13 mil casas ficaram submersas e outras mil foram parcialmente destruídas.
O ciclone, que atingiu o solo japonês às 19h de sábado no horário local (7h de domingo, 13, no horário de Brasília), inundou diversas casas e deixou os moradores sem energia nem água.
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Nesta terça-feira (15), ainda havia 24 mil lares sem eletricidade e 138 mil sem acesso à água, o que é motivo de preocupação em áreas nas quais as temperaturas podem cair. A região mais atingida foi Fukushima, ao norte de Tóquio, onde ao menos 27 pessoas morreram, incluindo uma mãe e seu filho surpreendidos pela correnteza, ainda de acordo com a NHK.
O Hagibis também paralisou a capital do país, Tóquio, e as área do seu entorno. A capital ainda teve um problema adicional -logo após a chegada do tufão, um terremoto de magnitude 5.7 atingiu a região da cidade.
Shinzo Abe, primeiro-ministro do Japão, afirmou a um comitê parlamentar que o governo está fazendo o possível para que as vítimas do desastre possam retornar às suas rotinas normais. Ele ainda disse que medidas serão tomadas para fornecer comida, água, casacos e outros mantimentos, para melhorar as condições nos abrigos e para ajudar os desalojados pelo tufão.